A médica ginecologista Daisy Maia falou nesta quarta-feira (9), em entrevista a uma emissora de rádio, sobre o câncer de colo de útero.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente entre as mulheres.
A genética não tem relação com o surgimento desse câncer. O desenvolvimento deste tumor está relacionado com a infecção pelo vírus HPV.
De acordo com Daisy, o exame que pode diagnosticar o câncer é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“O diagnóstico de câncer de colo de útero é muito simples. É um exame rápido, fácil e fornecido pelo SUS. Em todo o posto de saúde é oferecida a coleta do citológico, que conhecemos como Papanicolau”, disse.
O câncer quando está no estágio inicial não apresenta sintomas. A médica destacou os sintomas da doença, quando está em estado avançado.
“É importante que a mulher esteja sempre atenta ao seu corpo. Quando é infectada pelo vírus, a mulher não sente nada. Se o câncer estiver em estágios muito avançados, a mulher pode ter um corrimento vaginal com um mau cheiro, pequenos sangramentos no meio do ciclo menstrual e sangramento após a relação sexual”, destacou.
As mulheres que têm maior risco de desenvolver o câncer de colo de útero são as que apresentam infecção pelo HPV, possuem múltiplos parceiros sexuais, fazem uso de anticoncepcionais orais por muito tempo e as que são tabagistas.
É indicado que as mulheres realizem pelo menos uma vez ao ano consulta com um médico ginecologista e realize o rastreamento de câncer de colo de útero a partir dos 25 anos.
“Se iniciou a vida sexual precocemente, é indicado esta antecipação do rastreamento”, concluiu Daisy.
Da redação/ Com Paraíba Online