Já dizia o saudoso Brizola que a política ama a traição, mais odeia o traidor. Ele deve ter passado por experiências próprias para chegar a essa conclusão.
A revolta dos que apoiaram e votaram em João Azevedo em 2018 para governador na cidade de Bananeiras após o mandatário do poder estadual hipotecar seu “apoio” a uma pré-candidatura que tentou a todo custo derrota-lo naquele pleito é plenamente compreensível e os seus antigos apoiadores tem todos os argumentos para taxá-lo de “traidor”.
A dobradinha Matheus/João em Bananeiras surgiu de forma inesperada, sem o mínimo de respeito a quem subiu no palanque de João. E porque de forma inesperada? Porque não houve desentendimento entre o mandatário do poder estadual com os seus apoiadores de 2018 na cidade brejeira, pelo menos pelo que se sabe publicamente, não houve se quer conversa entre eles para por fim a essa aliança.
Nos bastidores da política bananeirense, até quem não vota em nenhum dos dois grupos políticos mais conflitantes (Ramalho, Bezerra e agregados) não esconde o espanto na traição de João Azevedo.
Josinaldo Costa
Editor Geral/EXPRESSOPB