O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57%, um recuo de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 0,9 p.p.
Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,5%, estimado em 108,8 milhões. A população fora da força totalizou 66,9 milhões, estável em relação ao período anterior.
Veja os destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 7,9%
- População desocupada: 8,6 milhões de pessoas
- População ocupada: 100,2 milhões
- População fora da força de trabalho: 66,9 milhões
- População desalentada: 3,6 milhões
- Empregados com carteira assinada: 37,98 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
- Trabalhadores informais: 38,9 milhões
- Taxa de informalidade: 38,9%
Carteira assinada se mantém
“A estabilidade do emprego com carteira no setor privado, em um trimestre de redução da ocupação como um todo, é uma sinalização importante de manutenção de ganhos na formalização da população ocupada”, diz Beringuy, do IBGE.
No emprego sem carteira assinada, houve estabilidade estatística, com leve redução do contingente no trimestre. Foram 13,3 milhões neste trimestre, contra 13,5 milhões no trimestre anterior — que havia sido recorde da série comparável.
Rendimento segue em alta
O rendimento real habitual teve alta frente ao trimestre anterior, de 1,5%, e passou a R$ 3.123. No ano, o crescimento foi de 4%.
Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 308,3 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado teve variação inexpressiva frente ao trimestre anterior, e cresceu 6,6% na comparação anual.
Redação/G1