A família do artista já foi comunicada, e as investigações continuam, para descobrir a causa da morte
O corpo do ator Ricardo Merini, de 37 anos, desaparecido desde o dia 21 de outubro, estava no IML (Instituto Médico-Legal Central) como de indigente desde a madrugada do último domingo (22). A informação foi confirmada na noite deste sábado (28) pela Polícia Civil e por uma amiga do ator.
Merini havia sido levado na mesma noite do desaparecimento por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que foi acionada para atender uma pessoa encontrada no viaduto Doutor Eusébio Stevaux, na região central de São Paulo.
O cadáver foi encaminhado ainda na madrugada de domingo (22) ao IML. Ele estava sem identificação e aguardava o reconhecimento por algum familiar.
A delegada Ivalda Aleixo, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), afirmou em uma entrevista na última quinta-feira (26) que verificou o corpo na unidade, pois apresentava características semelhantes, mas concluiu que não seria do desaparecido.
Ao descartar essa possibilidade, os investigadores continuaram a realizar buscas, checar imagens e colher depoimentos de amigos e familiares.
Paralelamente, amigos e familiares de Ricardo buscaram outros circuitos de segurança e notaram que o trajeto do homem terminava no viaduto.
Foram realizados exames a partir das digitais recolhidas e, com isso, confirmaram se tratar do corpo de Merini.
Uma amiga do ator confirmou que a família reconheceu o cadáver e disse estar revoltada com a demora no processo de identificação das digitais.
O copo de Ricardo agora passa por exames necroscópicos e em breve será liberado para os familiares. Ainda não há informações sobre as circunstâncias da morte.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública disse que a família do ator foi comunicada sobre a confirmação da morte do ator após o reconhecimento do corpo pela análise das digitais. “As investigações prosseguem pela 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas do DHPP para esclarecer os fatos”, diz o comunicado.
Redação/R7