Médico encontrado morto em MS fazia parte de esquema de estelionato, diz polícia

Publicado em quarta-feira, agosto 9, 2023 · Comentar 


As investigações indicam que ele teria sido morto por cobrar dívidas relacionadas à suspeita Bruna Nathalia de Paiva, presa em Minas Gerais.

O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, encontrado morto com pés e mãos amarrados em uma casa de Dourados, em Mato Grosso do Sul, fazia parte de um esquema de estelionato, segundo a Polícia Civil. As investigações indicam que ele teria sido morto por cobrar dívidas relacionadas à suspeita Bruna Nathalia de Paiva, presa em Minas Gerais.

Segundo investigações da Polícia Civil, a relação do médico com o esquema de estelionato era mediada por Bruna, com a qual tinha amizade. Por meio de ações fraudulentas, ele recebia documentos enviados pela suspeita, fazia saques e tinha retorno financeiro. O desentendimento com Bruna teria sido causado por uma das atividades, que gerou uma quantia de dinheiro que ela não aceitou pagar.

Ao ser cobrada, a suspeita, então, decidiu planejar o assassinato. Segundo o delegado Erasmo Cubas, Bruna, que morava em Minas Gerais, alugou duas estadias em Dourados, para onde foi com três comparsas. Um dos locais, onde aconteceu o assassinato, foi locado por 15 dias. Outro, por apenas uma noite.

As locações levaram os investigadores a acreditar que a ideia da suspeita era permanecer na cidade por apenas dois dias, para colocar o plano em prática, e deixar o corpo no local da morte por mais tempo, propositalmente, até ser encontrado.

A polícia também afirma que a suspeita não esteve no local do crime. Mandou, apenas, que os três homens fossem até a casa, onde Gabriel foi torturado e abandonado, ainda vivo. Além disso, um objeto pontiagudo foi inserido em sua garganta, e um saco plástico — provavelmente utilizado na sessão de tortura — foi achado no local. Instrumentos de tortura comprados em Ponta Porã, município a 120 quilômetros de Dourados, também foram encontrados.

O corpo de Gabriel foi encontrado na última quinta-feira, com pés e mãos amarrados. Ele foi dado como desaparecido em 26 de julho, quando deixou o plantão no Hospital da Cassems, na mesma cidade, a pouco mais de 230 quilômetros da capital do estado, Campo Grande. segunda-feira, integrante do esquema e apontada como mandante do crime.

 

Redação/ClickPB

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