A escrivã Rafaela Drumond passou por processo de assédio no trabalho. O caso está repercutindo nacionalmente depois de Rafaela ter sido encontrada sem vida, em casa, no dia 9 de junho. Nesta sexta-feira (23), uma decisão importante foi tomada.
Rafaela alegava ser vítima de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. Em conversa com uma amiga, a escrivã deu detalhes de que estava sendo assediada por um colega de trabalho. Rafaela trabalhava na delegacia da cidade de Carandaí, localizada na Zona da Mata mineira.
Nesta sexta-feira, a investigação mudou de rumo e agora está à frente dos trabalhos é a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Minas Gerais. Inicialmente, a investigação era conduzida pela Delegacia Regional de Barbacena. Rafaela foi encontrada morta em casa, pelos pais, que ouviram o som de tiro vindo do quarto da escrivã.
Rafaela tirou a própria vida e a investigação deve apontar o que exatamente aconteceu e o que estava passando com a escrivã no ambiente de trabalho. Em áudio enviado para a amiga quatro meses antes da morte, Rafaela contou que foi chamada de “piranha” pelo assediador.
Rafaela contou para esta amiga as situações que vinha passando no ambiente de trabalho. O colega de delegacia dava em cima dela. Em uma das conversas, Rafaela conta que a mulher deste colega de trabalho não gostava dela. Além de dar cima, o assediador também a menosprezava e dizia que polícia não era lugar para mulher.
Redação/i7news