Caso Rafaela Drummond: morte de escrivã da Polícia Civil vítima de assédio tem reviravolta

Publicado em sábado, junho 24, 2023 · Comentar 


Foto Reprodução

A escrivã Rafaela Drumond passou por processo de assédio no trabalho. O caso está repercutindo nacionalmente depois de Rafaela ter sido encontrada sem vida, em casa, no dia 9 de junho. Nesta sexta-feira (23), uma decisão importante foi tomada.

Rafaela alegava ser vítima de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. Em conversa com uma amiga, a escrivã deu detalhes de que estava sendo assediada por um colega de trabalho. Rafaela trabalhava na delegacia da cidade de Carandaí, localizada na Zona da Mata mineira.

Corregedoria assume investigação do caso envolvendo escrivã da Polícia Civil

Nesta sexta-feira, a investigação mudou de rumo e agora está à frente dos trabalhos é a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Minas Gerais. Inicialmente, a investigação era conduzida pela Delegacia Regional de Barbacena. Rafaela foi encontrada morta em casa, pelos pais, que ouviram o som de tiro vindo do quarto da escrivã.

Rafaela tirou a própria vida e a investigação deve apontar o que exatamente aconteceu e o que estava passando com a escrivã no ambiente de trabalho. Em áudio enviado para a amiga quatro meses antes da morte, Rafaela contou que foi chamada de “piranha” pelo assediador.

Escrivã relatou assédio no ambiente de trabalho

Rafaela contou para esta amiga as situações que vinha passando no ambiente de trabalho. O colega de delegacia dava em cima dela. Em uma das conversas, Rafaela conta que a mulher deste colega de trabalho não gostava dela. Além de dar cima, o assediador também a menosprezava e dizia que polícia não era lugar para mulher.

Redação/i7news

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