Parada tem shows de Pabllo Vittar e Daniela Mercury, entre outros. Serão 19 trios elétricos desfilando na Avenida Paulista, um dos cartões postais da cidade.
A 27ª Parada do Orgulho LGBT+ levou à Avenida Paulista, em São Paulo, uma multidão para acompanhar as atrações dos 19 trios elétricos que percorrerão o trajeto até a Praça Roosevelt, no Centro.
O tema do evento deste ano destaca a luta pela garantia de direitos para a população LGBTQIAP+, especialmente na área de assistência social: “Queremos políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade”.
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, compareceu à Paulista e discursou em cima de um trio. Ele destacou que é importante falar sobre a diferença entre orgulho e soberba. “Soberba é algo negativo. Outra coisa é o orgulho. E é este que devemos ter.”
A 27ª Parada do Orgulho LGBT+ levou à Avenida Paulista, em São Paulo, uma multidão para acompanhar as atrações dos 19 trios elétricos que percorrerão o trajeto até a Praça Roosevelt, no Centro.
O tema do evento deste ano destaca a luta pela garantia de direitos para a população LGBTQIAP+, especialmente na área de assistência social: “Queremos políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade”.
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, compareceu à Paulista e discursou em cima de um trio. Ele destacou que é importante falar sobre a diferença entre orgulho e soberba. “Soberba é algo negativo. Outra coisa é o orgulho. E é este que devemos ter.”
Neste ano, participam da festa tanto artistas veteranos — como Pabllo Vittar, Pocah, Daniela Mercury, Paulete Pink e Majur — quanto novatos, como Thiago Pentaleão. Veja a programação abaixo:
No meio da multidão, muitos jovens foram para a Avenida Paulista acompanhar os desfiles, entre eles, a Gabriela Martins, de 16 anos, que é pansexual e compareceu ao evento pela primeira vez com a mãe, Marta Martins.
“Sempre tive curiosidade de vir, mas não me sentia tão segura. Conversei com a minha mãe e ela me apoiou e me acompanhou. Me sinto muito privilegiada em ter uma família que me apoia nesse sentido, coisa que eu sei que muita gente não tem”, disse a jovem.
Assim como na última edição, o tema desta Parada está relacionado à luta pela garantia de direitos para a população LGBTQIAP+, especialmente na área de assistência social: “Queremos políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade”.
Segundo o manifesto da 27ª Parada, divulgado pela APOLGBT-SP — associação responsável pela organização do evento em São Paulo—, as políticas públicas brasileiras não possuem um olhar voltado para a comunidade LGBTQIAP+, e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) se mostra fragilizado quando se trata desta parcela da população.
“Chegou a hora de a Parada ser um instrumento para evidenciar os diversos dilemas vividos pela população LGBT+ que se encontra em situação de rua, com a falta de moradia e empregos, pobreza e exclusão social. É necessário discutir temas evidenciados na política de assistência social que possam gerar respostas e soluções para os problemas que estamos enfrentando”, diz o manifesto.