Quase 30 milhões de brasileiros são obesos; Jutay destaca Lei que garante prioridade em filas para esse público

Publicado em domingo, março 12, 2023 · Comentar 


Estudo publicado na revista científica Lancet mostra que um quinto da população brasileira adulta, ou quase 30 milhões de pessoas, é obesa. Com isso, o Brasil já se inclui entre os países mais obesos do mundo. O deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos) destacou que poucas pessoas sabem que a Lei 10.048/00 também garante prioridade em filas para obesos, assim como para pessoas com deficiência, idosos com 60 anos ou mais, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo.

O direito a atendimento prioritário às pessoas obesas deriva de suas condições físicas que impedem de estarem em igualdade com o restante da população. “Pessoas obesas apresentam limitações de movimento devido ao sobrepeso e à sobrecarga em sua estrutura óssea, particularmente nas articulações e nos pés, o que provoca processos inflamatórios que podem causar dores fortes, dificultando a permanência do obeso em pé”, destacou Jutay Meneses.

Vale lembrar que o direito das pessoas obesas também vale para as empresas de transporte coletivo e demais prédios ou espaços públicos. O desrespeito a essa norma pode gerar multa de até R$ 2.500 para empresas de ônibus e instituições financeiras. Para os servidores e chefias responsáveis pelas repartições públicas, as penas podem variar e estão de acordo com a legislação específica de cada categoria.

São consideradas obesas pessoas que tem o IMC acima de 30. Para se calcular o IMC deve-se elevar ao quadro a altura da pessoa e dividir pelo peso o resultado obtido.

Dados – A pesquisa, coordenada por cientistas do Imperial College London, comparou o IMC de cerca de 20 milhões de homens e mulheres. Os dados se referem a 186 países. De acordo com esse estudo, um quinto dos adultos do mundo será obeso em 2025 e as chances de atingir as metas da ONU para frear a obesidade nos próximos dez anos são “virtualmente zero”. O objetivo da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que em 2025 os índices não sejam maiores que os de 2010.

Da Redação
Com Assessoria de Imprensa

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