O inquérito policial que identificou o professor João Marcos Fernandes como detentor do perfil fake “Mari que o povo não ver”, o qual o ExpressoPB.net teve acesso, apresenta detalhes consistentes da investigação que apontou os detentores do referido perfil.
O professor João Marcos voltou a se pronunciar sobre o assunto e em participação no Programa Araçá em Debate na manhã deste sábado (23) disse que se tratava de uma armação política, construída com os seus dados para prejudicar a ele e a sua colega, colocando em dúvida o trabalho da Delegacia de Crimes Cibernéticos, com sede em João Pessoa.
Ouça:
Apesar das afirmações de João Marcos, que ainda não apresentou nenhuma prova do que tem afirmado, é contradita pelo fato de que o referido perfil fake fez sua primeira publicação em 01/12/2021, ou seja, no final do ano passado, mas o chip ao qual o perfil está vinculado tem cadastro na CLARO a partir de agosto de 2019 no nome de Jackeylma Glória da Silva, ou seja, pelos argumentos do professor João Marcos a armação política contra ele e sua amiga estaria sendo feita desde 2019, um ano antes da eleição de 2020 perdurando por quase 4 anos para só agora tornar-se público.
Juristas ouvidos pelo ExpressoPB.net afirmam que a única maneira dos apontados pelo relatório da Polícia Cívil como detentores da conta fake provarem que são vitimas de armação seria eles entregarem a polícia a quebra de seus sigilos telemáticos.
Descoberta do fake
O perfil fake do qual João Marcos é apontado pela PC como um dos autores foi desmascarado após a vereadora Djá Moura acionar a a delegacia por ser alvo, juntamente com sua família, de uma série de ataques no referido perfil.
Medidas judiciais
A vereadora Djá Moura anunciou que a partir das provas que contam no inquérito policial está acionando o professor João Marcos na justiça, bem como Jackeylma Glória, parceira de João Marcos na empreitada de “abater” a reputação de seus adversários.
Rede de perfis fake em Mari
Não é de hoje que a população de Mari vive amedrontada com perfis fake na internet. Uma rede de perfis falsos se espalhou em todas as plataformas: grupos de whatsaap, perfis no facebook, instagram e até twitter.
Os ataques se iniciam devido a questão política, mas adentra a vida pessoal das pessoas, que sem expostas da pior maneira possível com o objetivo de assassinar a reputação de seus alvos.
Uma série de reportagens do ExpressoPB.net conseguiu expor as articulações e estratégias de uma milícia digital e chamar a atenção para os efeitos negativos que a rede de fake news provocaram nos primeiros 4 anos de governo de Antonio Gomes em Mari (2017/2020) com a complacência dos gestores e o medo da população de enfrentar o inimigo invisível: um perfil fake, responsável pelo compartilhamento em outros perfis falsos de mentiras e desinformação.
Reveja as reportagens:
Da Redação do ExpressoPB