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Para o deputado federal Julian Lemos (União Brasil), o ato do procurador Deltan Dallagnol de renunciar ao Ministério Público Federal para participar da disputa eleitoral de 2022 é legítimo como o de qualquer outro cidadão.
Lemos disse que não iria fazer contraponto ao PT, mas sim contra as mentiras de que o Brasil não tem solução, não tem mais jeito, assim como é contraponto de qualquer tipo de radicalismo, até do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, do qual foi aliado.
“Não há vitimismo. Agora estão querendo colocar na cruz o Dallagnol e o Sérgio Moro que têm legitimidade sim, como cidadãos, de colocarem seus nomes ao julgamento do povo. E a Lava Jato teve seus méritos sim, ninguém pode tirar o mérito de cada ação da Justiça e ainda que a Lava Jato seja destruída ou que se possa questionar alguns fatos, mas o que ocorreu com diretores da Petrobras ligados diretamente ao PT e de outros cargos importantes devolvendo milhões ao cofres do Tesouro, não tem como apagar”, argumentou o deputado.
O parlamentar avaliou ainda que alguns crimes podem até ser absolvidos dentro da Operação Lava Jato, mas nunca vão deixar de ser lembrados ou deixar de existir, concluiu.
Da redação/ Com Halcedama Borba
