Variante Delta infectou dois menores de 15 anos na Paraíba; dos 25 infectados, maioria tem entre 30 e 49 anos

Publicado em terça-feira, agosto 31, 2021 · Comentar 


A variante Delta infectou, na Paraíba, dois menores de 15 anos que ainda não tiveram a idade exata revelada. São 25 casos confirmados no estado, sendo a maioria entre pessoas de 30 a 49 anos, com um total de oito casos nesse público, segundo apurou o ClickPB, nesta terça-feira (31).

“A faixa etária de 30 a 49 anos representam 32% (08 casos) das vinte e cinco (25) amostras sequenciadas, além disso destaca-se a identificação de casos positivos da variante em menores 15 anos, com dois (02) casos confirmados. Em relação ao sexo, doze (12) são do sexo feminino e treze (13) do sexo masculino”, informou a Secretaria de Estado da Saúde, em nota técnica publicada nesta terça-feira.

Ainda segundo a nota da SES-PB, “há também, entre os casos Delta, três (03) casos em idosos com esquema vacinal completo, sendo dois (02) deles com esquemas concluído com o imunizante Coronavac e um (01) AstraZeneca.”

Descoberta da variante Delta na Paraíba

Nos dias 16 e 21 de agosto, 188 amostras selecionadas foram utilizadas nesse kit. Destas, 87 foram sugestivas para a variante Delta e seguiram para sequenciamento e confirmação na Fiocruz/Rio de Janeiro.

No dia de hoje, 31 de agosto, recebemos relatório da Rede Genômica Fiocruz produzido pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo (LVRS), com (35) genomas de amostras enviadas pelo LACEN-PB.

Das amostras sequenciadas, oito (08) foram identificadas para a VOC Gamma (P.1), uma (01) P.1.1, uma (01) P.1.7., vinte e duas (22) para a VOC Delta (B.1.617.2) e mais duas (02) AY.4 (B.1.617.2.4) e uma (01) AY.12 (B.1.617.2.12) que são sublinhagens da variante Delta. O que totalizam vinte e cinto (25) amostras para a VOC Delta.

Municípios com variante Delta na Paraíba

Segundo a SES-PB, “confirmamos a variante Delta em 12 municípios do Estado, sendo eles: Alagoa Nova (03), Barra de Santana (02), Cabedelo (01), Campina Grande (09), Cruz do Espírito Santo (01), João Pessoa (02), Lagoa Seca (01), Massaranduba (01), Matinhas (01), Queimadas (02), Salgado de São Felix (01) e Taperoá (01).”

A data de sintomas do primeiro caso Delta confirmado é do dia 15 de julho, sexo masculino, 23 anos, residente no município de Campina Grande, sem histórico de viagem ou contato de caso confirmado para a Delta.

Faixa etária

A faixa etária de 30 a 49 anos representam 32% (08 casos) das vinte e cinco (25) amostras sequenciadas, além disso destaca-se a identificação de casos positivos da variante em menores 15 anos, com dois (02) casos confirmados. Em relação ao sexo, doze (12) são do sexo feminino e treze (13) do sexo masculino.

Há também, entre os casos Delta, três (03) casos em idosos com esquema vacinal completo, sendo dois (02) deles com esquemas concluído com o imunizante Coronavac e um (01) AstraZeneca.

Casos leves e graves

Em investigação identificou-se que das amostras sequenciadas vinte e duas (22) apresentaram um quadro leve de síndrome gripal (SG) e três (03) de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com história de internação, onde um (01) caso evoluiu para óbito (homem de 42 anos, de João Pessoa) e os demais com evolução para cura.”

Amostras

A Secretaria de Estado da Saúde informou que, por meio do Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN/PB, da Gerência Executiva Vigilância em Saúde, do Laboratório de Vigilância Molecular Aplicada – LAVIMAP da Escola Técnica de Saúde da UFPB, vem executando o monitoramento de amostras que fazem parte hoje da Rede Nacional de Sequenciamento Genético para Vigilância em Saúde.

“Processo esse que se dá pela seleção de amostras de a fim de obter uma distribuição espacial dentro do Estado da Paraíba, triando amostras de usuários com história de viagem, casos graves, suspeitas de reinfecção, carga viral (CT <25) entre outros parâmetros como conforme orientação do Ministério de Saúde. Recentemente, esse processo foi fortalecido com o uso do Kit Rt-qPCR in House pelo LACEN/PB que já auxilia na triagem local dessas amostras, encaminhando para Fiocruz/Rio de Janeiro apenas as amostras que não amplificam no referido protocolo, sendo assim consideradas como possíveis casos de variante Delta.”

Da redação/ Com Click PB

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