A coqueluche, doença respiratória altamente contagiosa, tem sido tema de discussão e preocupação em muitos países, incluindo o Brasil. Nos primeiros quatro meses deste ano, a cidade de São Paulo registrou 17 casos, o dobro, se comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a maioria das ocorrências se concentram nas zonas sul e oeste da capital.
Segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde SUS), nos últimos dez anos, o país registrou uma queda no número de pessoas aderindo à vacinação. Em 2012, 93,81% do público-alvo foi atingido, já em 2022, o índice ficou em 77,25%. “Segundo o calendário vacinal do Ministério da Saúde, a DTP, vacina que protege contra difteria, tétano e coqueluche, tem uma alta taxa de proteção e deve ser aplicada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 15 meses e novamente aos 4 anos. No entanto, a imunização perde um pouco a sua eficácia ao longo dos anos, por isso a importância dos adultos se vacinarem a cada 10 anos”, afirma o Dr. Fábio Argenta, cardiologista, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem o que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção,
É comum encontrar uma série de mitos e verdades que circulam nas redes sociais, o profissional aponta alguns, confira:
A coqueluche tem transmissão facilitada. Verdade! O vírus se espalha facilmente por meio do contato com gotículas respiratórias de uma pessoa infectada, principalmente durante uma tosse ou espirro. “O que é muito preocupante em ambientes fechados, como escolas e creches”, conta o médico.
A coqueluche não é mais uma preocupação de saúde pública. Mito! Atualmente o vírus não recebe tanta atenção se comparadas a outras enfermidades infecciosas, porém, ela ainda representa sim preocupação de saúde pública. “A vigilância epidemiológica continua com as campanhas educativas sobre a importância de manter o calendário vacinal em dia, especialmente para que não exista uma disseminação dessa e de outras doenças. É papel de todos nós, como população, não difundirmos fake news sobre o poder das vacinas”, comenta o Dr. Argenta.
A vacina contra a coqueluche perde a eficácia ao longo dos anos. Verdade! “A eficácia da vacina contra coqueluche pode diminuir ao longo do tempo, deixando as pessoas suscetíveis à infecção. Por isso, mesmo que o indivíduo tenha cumprido as doses de imunização quando criança, o indicado é que ele faça um reforço a cada dez anos na fase adulta”, esclarece o Dr. Fábio.
A coqueluche afeta apenas crianças pequenas. Mito! Embora os bebês sejam os mais vulneráveis a sintomas graves, o vírus pode afetar pessoas de todas as idades. Adultos e adolescentes também podem contrair, muitas vezes apresentando sintomas mais brandos que podem passar despercebidos ou serem confundidos com outros problemas respiratórios.
A tosse convulsa é inofensiva e pode ser tratada em casa. Mito! A tosse pode levar a complicações como convulsões, pneumonia, problemas para se alimentar e até mesmo levar a óbito nos casos mais graves. Por isso, para prevenir os sintomas e complicações, é fundamental ter supervisão médica. “Entender sobre os detalhes da doença e como se dá o seu contágio é essencial para preveni-lá”, finaliza Argenta.
Sobre a Saúde Livre Vacinas
Fundada em 2012, em Lucas do Rio Verde (MT), pelo casal Dr. Fábio Argenta, cardiologista, e a Dra. Rosane Argenta, dentista, a Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas no que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção a saúde de doenças imunopreviníveis. Com vacinas para todas as faixas etárias, ou seja, para bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos e vacina ocupacional. Com 67 unidades espalhadas pelo Brasil, a marca pretende fechar em 2024 com 230 operações e faturar R$ 44 milhões.
Redação/ Markable