OUÇA: Presidente do Sindipetro justifica aumento de combustíveis na Paraíba e atribui preço a operação internacional

Publicado em quarta-feira, abril 24, 2024 · Comentar 


Escalada do conflito no oriente médio e aumento no repasse das refinarias internacionais. Essa foi a justificativa do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), Omar Hamad, ao justificar o aumento repentino no preço dos combustíveis em toda a Paraíba nesta quarta-feira (24).

Durante entrevista ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação, Omar lembrou que a Petrobras não é mais detentora do monopólio dos combustíveis, o que, na prática, dá direito as distribuidoras a repassarem os aumentos sem o anúncio da empresa.

Durante a entrevista, ele pontuou ainda que houve uma escalada no preços e, por isso, os empresários não conseguiram mais segurar os preços e tiveram que repassar os valores aos consumidores. Ouça a entrevista concedida ao Sistema Arapuan de Comunicação:

O Procon-JP está realizando fiscalização aos postos de combustíveis da Capital para apurar denúncias que têm chegado à Secretaria esta semana dando conta de aumento indevido no preço da gasolina. Dezenove estabelecimentos foram notificados nesta quarta-feira para que entreguem as notas fiscais de compra e venda dos produtos referentes aos últimos 10 dias.

O secretário do Procon-JP, Rougger Guerra, garante que todas as denúncias serão apuradas e, se constatadas, os responsáveis sofrerão o rigor da lei. Ele salienta, ainda, que o consumidor realiza uma ação de cidadania ao fazer denúncia quando desconfia que o estabelecimento está praticando algum tipo de irregularidade. “O pessoense pode entrar em contato com o Procon-JP através do telefone 83 3213-4702 ou do whatsapp 83 98865-0179”, lembrou.

O Procon-JP também está levantando os preços de todos os combustíveis para a publicação da pesquisa comparativa semanal e que será divulgada nesta quinta-feira (25). Rougger Guerra pontua que os dados levantados pelos pesquisadores vão mostrar quem está praticando irregularidade nos preços. “Como a pesquisa é comparativa, a fiscalização avalia os preços atuais considerando os valores anteriores praticados nas bombas”, explicou.

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