Morre mais um ex-prefeito paraibano: Marinaldo Castelo Branco Melo, ex-prefeito de Soledade

Publicado em quarta-feira, fevereiro 21, 2024 · Comentar 


Foto Reprodução

Professor aposentado da UEPB, ex-secretário de finanças e ex-prefeito de Soledade, Marinaldo Castelo Branco (1983 – 1988), faleceu nesta quarta-feira (21) em sua residência, no bairro do Alto Branco, zona norte de Campina Grande.

Marinaldo foi vítima de um infarto fulminante, aos 79 anos, conforme informações do helenolima.com, Marinaldo estava em casa e tinha rezado um terço, junto com a sua esposa, a ex-vice-prefeita e ex-vereadora soledadense, Carminha, com quem era casado há décadas. Após rezarem o terço, Carminha teria adormecido e Marinaldo ainda teria ficado acordado, vindo a óbito em seguida.

Morte de ex-prefeito de Areia 

O ex-prefeito de Areia, Ademar Paulino, carinhosamente chamado de Pai Véi, também morreu nesta quarta-feira (21) na cidade de Areia, no brejo paraibano.

Conforme noticiou o ExpressoPB.net, Pai Véi se tornou uma referência no MDB do brejo paraibano, um gestor operoso e a frente de seu tempo.

Trajetória de Marinaldo 

Marinaldo era um homem de múltiplas qualidade, sendo professor, poeta, escritor, jornalista e político, mas acima de tudo, um ser humano ímpar, que vivia para servir ao próximo.

Ele não média distância para ajudar as pessoas, sem se importar em receber nada em troca, apenas pelo simples objetivo de fazer o bem

Ele trabalhou na juventude como repórter do extinto jornal impresso Diário da Borborema.

Ficava no Calçadão da Venâncio Neiva, no centro da cidade de Campina Grande, a pedido do seu editor, para ouvir as conversas políticas e divulgar informações de bastidores no veículo de comunicação.

Também trabalhou como radialista em algumas rádios, a exemplo da Cidade AM Esperança, Boa Vista FM, dentre outras.

Marinaldo nutria um grande amor pela imprensa e fazia questão de sempre estar ao lado da comunicação.

Também era poeta e adorava fazer versos de improviso sobre diversos temas para divulgá-los nas rádios por onde passava para conceder entrevistas ou participar como colaborador.

Sua história de vida foi dedicada a educação, setor que contou com a sua sabedoria por longos anos na sala de aula.

Marinaldo também era amante dos livros e adorava presentear as pessoas com eles, pois sabia que a educação transforma vidas.

Marinaldo, apesar de ter perdido um filho que ele tanto amava, vítima de um acidente automobilístico há alguns anos, nunca se amargurava, e estava sempre com uma palavra amiga e confortante na ponta da língua para animar a quem lhe procurava com algum problema.

Ele, com certeza, fará falta, mas o seu legado será eterno, um homem manso e humilde, cuja presença alegrava a todos.

Passou muitos anos na Política, mas sempre fazendo amizade, seja com aliados ou adversários.

Ninguém conseguia sentir raiva de Marinaldo, até porque ele não dava motivos para isso, pois sua alegria e desprendimento das coisas materiais eram contagiantes.

Redaçao/ExpressoPB

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