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Foto Reprodução
Dorothy Hoffner, uma mulher de 104 anos de Chicago cujo recente salto de paraquedas poderia torná-la certificada pelo Guinness World Records como a pessoa mais idosa a saltar de um avião, faleceu. Joe Conant, amigo próximo de Hoffner, disse que ela foi encontrada morta na manhã de segunda-feira, 9, pela equipe da moradia assistida Brookdale Lake View. Conant disse que Hoffner aparentemente faleceu enquanto dormia no domingo à noite.
Dorothy Hoffner made her first skydiving attempt at age 100. At 104, she decided to jump again. Watch her fall from 10,000 feet for a second time.
“I just felt comfortable up there,” she said. https://t.co/j9oQbJnDtg pic.twitter.com/xbnLCNH2C1
— The New York Times (@nytimes) October 3, 2023
Conant, que é enfermeiro, disse que conheceu Hoffner há vários anos, enquanto trabalhava como cuidador de outro residente na moradia. Ele disse que ela tinha uma energia incrível e permanecia mentalmente ágil. “Ela era incansável”, disse ele na terça-feira. “Ela não era alguém que tiraria cochilos à tarde ou que não compareceria a qualquer função, jantar ou qualquer outra coisa. Ela estava sempre lá, completamente presente. Ela continuava, sempre.”
Em 1º de outubro, Hoffner fez um salto de paraquedas em tandem que poderia colocá-la nos livros de recordes como a paraquedista mais idosa do mundo. Ela pulou de um avião a 4,1 mil metros no Skydive Chicago em Ottawa, Illinois, a 140 quilômetros a sudoeste de Chicago. “A idade é apenas um número”, disse Hoffner para uma multidão que a aplaudiu momentos após o pouso. Não foi a primeira vez que ela pulou de um avião, que aconteceu quando ela tinha 100 anos de idade.
Conant disse que estava trabalhando na papelada para garantir que o Guinness World Records certifique Hoffner postumamente como a paraquedista mais idosa do mundo, mas espera que isso leve algum tempo. O recorde atual foi estabelecido em maio de 2022 pela sueca Linnéa Ingegärd Larsson, de 103 anos. Conant disse que Hoffner não fez paraquedismo para quebrar um recorde. Ele disse que ela havia aproveitado tanto seu primeiro salto que só queria fazer de novo. “Ela não tinha a intenção de quebrar o recorde. E ela não tinha interesse em publicidade ou qualquer outra coisa. Ela não estava fazendo por nenhum motivo além de querer fazer paraquedismo”, disse ele.
O Skydive Chicago e a United States Parachute Association celebraram Hoffner em um comunicado conjunto na terça-feira. “Estamos profundamente tristes com a passagem de Dorothy e nos sentimos honrados por ter feito parte de tornar seu salto de paraquedas de recorde mundial uma realidade. O paraquedismo é uma atividade que muitos de nós guardamos com segurança em nossas listas de desejos. Mas Dorothy nos lembra que nunca é tarde demais para experimentar a emoção de uma vida. Somos eternamente gratos por o paraquedismo ter sido parte de sua vida emocionante e bem vivida”, disseram.
Conant disse que Hoffner trabalhou por mais de quatro décadas como operadora de telefone na Illinois Bell, que mais tarde se tornou a AT&T, e se aposentou há 43 anos. A residente vitalícia de Chicago nunca se casou, e Conant disse que ela não tinha parentes próximos. Um serviço memorial para Hoffner será realizado no início de novembro. “Ela era uma querida amiga que foi uma inspiração”, disse Conant./AP
Redação/Estadão
