FOGO AMIGO: Professor Josa detona Secretária de Saúde de Mari, pede sua cabeça e afirma que vice-prefeita teria lhe feito ‘queixas’ da secretária

Publicado em domingo, setembro 17, 2023 · Comentar 


Foto Reprodução

Assista ao vídeo abaixo – O clima político no grupo do prefeito Antonio Gomes parece está em estágio de pré-implosão, graças aos seus articulistas e analistas políticos que passaram a aconselhar e orientar o prefeito, que desde 1982 faz política em Mari e como ele mesmo disse em recente entrevista na Rádio Araçá FM, é mais forte que o Flamengo, ganhando todas as eleiççoes, apenas perdendo a de 2012.

Talvez o excesso de confiança que Gomes vem demonstrando nos últimos meses, recebendo adesões e ofertando benesses, o faça seguir com o seu plano de se tornar o “homem” mais forte e importante da política de Mari nos últimos 40 anos, assessorado pelo o jovem de boa índole e dignidade inquestionável Radazinho (personagem de uma próxima matéria), seu Assessor de Gabinete e Pessoal, e do vereador Adriano Monteiro, o popular Loi, responsável por arregimentar adesões de todos os tipos, ordens e maneiras, o faça cometer a insanidade de demitir a pedido do professor Josa, como o próprio radialista afirma que já orientou o prefeito, a secretária de Saúde, Emanuelle Chaves.

O professor Josa reverberou neste sábado (16) em seu Programa na Rádio Cultura de Guarabira, o que os articulistas  do prefeito menos corajosos não o fizeram até agora, o desejo insano de demitir Emanuelle Chaves da pasta da Saúde.

Nos seus argumentos, o professor Josa, afirma que a secretária deveria ser demitida porque não praticou um crime eleitoral durante um evento realizado pela Secretaria de Saúde e o Empreender Mari, onde não foi registrado a presença da “pré-candidata” do prefeito no evento de caráter institucional.

“Como é que pode, a pré-candidata do prefeito Antonio Gomes, a vice-prefeita tem seu nome lá esquecido…”, disse o radialista em um nítido flagrante de crime eleitoral, porque se o evento é da prefeitura, logicamente que não cabia a presença de uma pré-candidata.

Professor Josa afirma em sua fala que a vice-prefeita, Lucinha da Saúde, teria o procurado para se queixar da secretária de Saúde sobre o episódio.

As críticas do professor Josa ao trabalho da Secretária se seguiu por longos 13 minutos, com acusações de todas as ordens, inclusive de perseguição política contra sua esposa que é a Coordenadora do Serviço de Convivência do município, órgão ligado a Secretaria de Desenvolvimento Humano.

Os argumentos do professor Josa soaram no tom de ‘intriga’ pessoal com objetivos políticos, mas vale ressaltar que é fundamental abordar questões políticas e de saúde com respeito e base em fatos, em vez de adotar um discurso de ódio. Primeiro, é importante destacar que a Secretária de Saúde, Dra. Emanuelle Chaves, pode estar enfrentando desafios significativos em sua gestão, mas atribuir todos os problemas de saúde do município a ela é simplificar demais a situação.

Ataque pessoal e sexista 

Fontes ouvidas pelo ExpressoPB.net no final da tarde deste domingo (17) quando o próprio professor Josa compartilhou em grupos de whatsaap sua fala, se colocaram estarrecidas.

“Ao sugerir que a Secretária deveria pedir demissão por não ter sido escolhida como pré-candidata a prefeita pode ser interpretado como um ataque pessoal e sexista. Ninguém deve ser pressionado a deixar seu cargo simplesmente por razões políticas, e isso se aplica igualmente a homens e mulheres.”, disse uma das fontes.

Em comentário em um grupo de Whatsaap, a internauta Maria José [final do número 56 (tim)] foi enfática: “É importante lembrar que as mulheres enfrentam desafios adicionais na política e na liderança, incluindo sexismo e discriminação de gênero. Chamar a atenção para essas questões é válido, mas fazê-lo de uma maneira que difame ou culpe uma única pessoa não é produtivo.”, escreveu.

Quem será a próxima vítima? 

Concordar com os comentários do professor Josa, personalidade egressa de um governo perseguidor [2013/2016], seria corroborar com tudo aquilo que Antonio Gomes condenou desde que assumiu o município de Mari em janeiro de 2017 [quando o próprio professor Josa estava no lado oposto].

Concordar com a demissão de um profissional que em nada macula a imagem do governo é credenciar o prefeito a demitir outros auxiliares de forma perseguitória e indiscriminada.

No mínimo precisa-se questionar ao professor Josa a quem ele está servido ao exigir publicamente a demissão de servidores competentes? o deseja com essa empreitada político/midiática?

Conforme o ExpressoPB.net apurou, cabos eleitorais e alguns pré-candidatos aliados do prefeito pretendem ocupar os espaço nos cargos da prefeitura com os adesistas da pré-candidatura de Lucinha da Saúde, já confirmada como candidata oficial do prefeito a sua sucessão em 2024.

Um vereador já teria “assediado moralmente” gerentes e até um determinado secretário, que inclusive está passando por problemas de saúde, para declarar apoio a pré-candidatura de Lucinha, sob pena de não ocupar mais o cargo para dar espaço a quem está chegando.

A continuidade do projeto 

Construir a continuidade do projeto gestado em 2016 e executado a partir de 2017, necessariamente não passa pela exclusão de quem deu o nome, os esforços pessoais e políticos, desde aquele 2016 e porque não dizer, antes de 2016 em detrimento de quem está chegando agora.

A demissão de Emanuelle simboliza muito mais do que uma simples demissão, simboliza a mudança de objetivos desse projeto iniciado em 2016 e a ‘expulsão’ de todos, absolutamente todos os que estiveram ao lado de Antonio Gomes quando ninguém [nem mesmo o professor Josa] acreditava em sua vitória naquele histórico 2016.

A caneta e o diário está nas mãos do prefeito que vai optar por seguir a orientação do professor Josa ou estabelecer o diálogo e convergir para consolidar seu grupo forte com chances reais de consolidar mais uma vitória. Do contrário AG e seu grupo começa a perder o pleito por antecipação, basta lembrar de seu opositor em 2016 que com todo o poder e o dinheiro perdeu para o ‘liso’.

Redação/ExpressoPB

 

Comentários