VULTOS DA HISTÓRIA / Bitinha: O primeiro mariense a jogar pelo Flamengo em 1963

Publicado em domingo, setembro 10, 2023 · Comentar 


Na semana que antecede ao aniversário de 65 anos da cidade de Mari, o ExpressoPB.net, através da Revista Digital EXPRESSO produz o Especial VULTOS DA HISTÓRIA buscando apresentar aos seus leitores, sobretudo aos da cidade de Mari quem foram as pessoas que ajudaram a construir os seus 65 anos de história.

Nessa série, o trabalho produzido e aqui apresentado deu uma saída da curva para evidenciar pessoas, muitas vezes anônimas, que apesar de não ter recebido destaque nas paginas de eventuais livros de história sobre a construção do lugar, também contribuíram com ela, através da força de seu trabalho, de sua representatividade onde onde andou ou pela sua dedicação e amor a seu povo e sua terra.

 

Foto Reprodução/Arte: Odia1

No primeiro número da série apresentamos Severino Caetano de Farias, o popular Bitinha, craque das peladas de rua que se tornou o primeiro mariense a jogar pelo clube de regatas em 1963, poucos anos depois de Mari se tornar cidade.

O trabalho de pesquisa da equipe da EXPRESSO pôde captar através de recortes de jornais, tanto a fotografia que ilustra essa reportagem, quanto os momentos históricos de sua vida aqui contados.

Bitinha apaixonou-se pelo esporte ainda aos 13 anos de idade. Descoberto pelos mais experientes jogadores do saudoso Cruzeiro de Mari, foi convidado para ingressar no time.

A desenvoltura de Bitinha com a bola era tanta que logo foi observado pelos ‘olheiros’ de fora e convocado para jogar no Flamengo do Rio de Janeiro em 1963, em um momento que poderia ser praticamente impossível para um nordestino, vindo de uma região ainda mais vítima de preconceito, como a Paraíba.

Como centroavante ou meia-esquerda, Bitinha era dono de dribles geniais e gols brilhantes, credenciais que o levaram ao topo de sua carreira no time carioca.

Anos depois, Bitinha faleceu no leito de um hospital, no Rio de Janeiro, sem nunca mais voltar a sua terra natal onde começou a sua história de glória.

Registrar a presença desse mariense como destaque além das fronteiras de Mari deveria ser obrigatório para o resgate de nossa história que não se deu apenas pela presença de personalidades ilustres políticas ou/e oligarquicas, mas pela passagem de gente simples, humildes e tão relevantes quanto esses.

Salve Bitinha, viva a nossa história!

Redação/Revista EXPRESSO
Série Vultos da Nossa História/2023 

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