Há um adágio popular que afirma que “um burro carregado de açúcar até o rabo é doce”. Saindo da literatura para a realidade, na política não ocorre diferente. Em Itapororoca, cidade localizada no entorno do município de Mamanguape, o cargo de prefeito, assim como o burro do adágio acima, é objeto de desejo de todos os políticos, com especial destaque para os aliados da prefeita Elissandra Brito que está concluindo seu segundo mandato.
Elissandra é a grata surpresa da política local. De origem humilde, professora por profissão, ela saiu do sítio Ipioca para ocupar espaços geralmente dominado pelo homem na política. Começou como vereadora, onde com sua serenidade, peculiar de sua personalidade, protagonizava confrontos ideológicos no debate parlamentar sempre defendendo o que entendia ser o certo, o correto.
Sua desenvoltura política na Câmara de Itapororoca atraiu a atenção da classe política tradicional e logo foi convidada pelo agropecuarista Celso Morais em 2016 para lhe suceder no comando da prefeitura, de pronto a mulher aceitou.
De lá para cá, Elissandra Brito, que apesar de ter parentesco com outro político da cidade, construiu sua própria história! Agora após quase oito anos de governo, ela tem a difícil missão de encontrar o candidato que vá lhe suceder, tendo como principal capital eleitoral o resultado de seu trabalho. E é aí que está o nó.
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Escolha do sucessor
Elissandra vai deixar a prefeitura de Itapororoca como jamais nenhum prefeito saiu: com popularidade altíssima, avaliação de governo excelente e praticamente sem adversários com potencial para derrotar seu grupo político nas urnas.
Ter um cabo eleitoral assim é o sonho de qualquer candidato e é por isso que todos os aliados da prefeita sonham em receber seu apoio.
O vereador e advogado Rodrigo Carvalho, atual Secretário de Agricultura, é um dos cotados a suceder a prefeita. Acalenta o sonho de ser prefeito de Itapororoca desde que iniciou sua carreira na política local. Nesse momento ver a possibilidade real de tornar o sonho em realidade, a depender da decisão da prefeita.
O atual vice-prefeito, Batista Torres, é outro fortíssimo concorrente na escolha de Elissandra. Torres faz movimentos no sentido de sensibilizar a gestora pelo seu nome, mantém-se leal ao projeto situacionista e não economiza nos elogios a gestão e consequentemente a prefeita.
Outros nomes correm por fora, tentando atrair os olhares de Elissandra, mas esses dois são os que mais se evidenciam na concorrida escolha.
Fontes ouvidas pelo ExpressoPB.net nessa semana afirmam que tão importante quanto o voto do eleitor é o apoio de Elissandra. Na avaliação dessas fontes a prefeita tem um poder de transferência de votos equivalente ao Lula na eleição de Dilma em 2010, o que torna ainda mais acirrada a disputa pela preferência da gestora itapororoquense.
Enquanto isso, Elissandra tem empurrado com a barriga a definição do nome para evitar descontentamento e possíveis defecções em seu grupo.
A prefeita tem afirmado que a escolha vai se dar através de pesquisa de opinião, que deverá ser realizada apenas no ano que vem, mesmo assim as especulações não param e as movimentações de bastidores continuam provocando novos fatos.
Celso não está descartado
Apesar de não está no radar das escolhas de Elissandra, conforme relatos de algumas fontes, seja pela rejeição de lideranças do grupo, o ex-prefeito Celso Morais anda nos bastidores tentando entrar no páreo e segundo essas mesmas fontes, a prefeita não estaria descartando nenhuma possibilidade.
Celso atualmente é rejeitado fortemente por algumas lideranças políticas que integram o grupo da prefeita, mesmo assim o nome dele surge como possibilidade de se tornar o “candidato solução” em caso de eventual confronto mais sério entre os postulantes a ser escolhidos pela gestora.
A olhar pelo tempo, Elissandra não tem pressa e com espaço temporal para a escolha pode usar a estratégia para conseguir consolidar um nome e contemplar as intenções de cada postulante partindo para o pleito de forma coesa, unida e com certeza de vitória.
Redação/ExpressoPB
