Uma diarista não pôde embarcar em sua viagem de volta para casa depois que o motorista teria desconfiado dela por sua cor. Sua chefe fez a chamada pelo aplicativo da Uber e teria avisado que seria a empregada que iria de Santos para a Praia Grande.
A vítima, que não quis se identificar, contou que se sentiu “um lixo” pela situação: “Me senti culpada por estar de uniforme, [mas] que culpa eu tenho? Eu sou negra. Tenho certeza absoluta que foi pela minha cor. Ele me olhou e não quis me levar pela minha cor. Me senti muito mal”.
A diarista também contou em entrevista que a atitude do motorista não se deu pelo fato da passageira ser diferente da solicitante no app, pois, segundo ela, a “patroa sempre avisa e especifica que é para a funcionária”.
Em nota, a Uber disse que não tolera casos de racismo, se colocou à disposição para colaborar com as investigações e disse ainda que o motorista teve sua conta temporariamente desativada enquanto ocorrem as apurações.
.
Redação/DCM