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Janja na cerimônia de posse dos novos ministros de Lula
Imagem: Fátima Meira/Futura Press/Folhapress
Janja foi convidada a participar do encontro virtual da Aliança de Primeiras-damas da América Latina. Mas, como não pôde comparecer, por ter participado da nova campanha de vacinação contra a covid-19 lançada hoje, enviou uma carta.
“A forma como essas redes sociais funcionam e a falta de moderação adequada, aliadas a ausência de normativas e legislações de regulação dessas plataformas, tanto no nível nacional quanto global (devido ao caráter transnacional da internet), as colocam no centro desses processos de desinformação.”, diz.
O governo Lula (PT) cogita uma medida provisória com regras para redes e um projeto de lei sobre fake news. A MP ainda não foi editada e o projeto não foi encaminhado para o Congresso Nacional. Segundo a colunista do UOL Carolina Brígido, o momento é de aparar arestas jurídicas, para evitar desgaste do governo com o questionamento da legalidade das medidas.
Principais pontos da carta:
“Nossas contradições e momentos de crise se tornam aberturas para o fortalecimento de forças da extrema-direita e fascistas que buscam desestabilizar nossas democracias para controlarem o Estado e seu orçamento”;
“Como aconteceu no Brasil no 8 de janeiro com uma tentativa de golpe da extrema-direita brasileira, nos encontramos em uma janela histórica que nos chama a agir pela proteção da democracia e suas instituições. É importante e estratégico pensarmos em formas de fortalecer e apoiar os mecanismos de participação social das nossas democracias”;
“A forma como essas redes sociais funcionam e a falta de moderação adequada, aliadas a ausência de normativas e legislações de regulação dessas plataformas, tanto no nível nacional quanto global (devido ao caráter transnacional da internet), as colocam no centro desses processos de desinformação”.
Na carta enviada às integrantes da Alma (Aliança de Primeiras-damas da América Latina), Janja cobra uma “nova governança global” com o objetivo de tomada de decisões em conjunto, como em guerras e sanções e também o debate sobre a crise climática.
A fala corrobora discurso adotado pelo presidente Lula (PT) em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. O petista defende a formação de um grupo independente de países para chegar a uma solução pacífica sobre o conflito.
Da Redação
Com Uol
