Polícia investiga morte de bebê de 3 meses em hospital de Campina Grande

Publicado em segunda-feira, fevereiro 27, 2023 · Comentar 


Mãe relatou à polícia que a criança morreu após receber uma medicação injetada na unidade de saúde.

A Polícia Civil está investigando a morte de uma bebê, de 3 meses, que aconteceu no Hospital Clispi, em Campina Grande, nesta segunda-feira (27). Na denúncia, a mãe da criança diz que ela morreu após receber uma medicação injetada na unidade de saúde.

Ao g1, o Hospital Clispi informou por meio de nota que “executou todos os procedimentos necessários para recuperar o estado da criança, porem em face da gravidade do seu quadro clinico, lamentavelmente, não houve possibilidade de êxito”. A unidade hospitalar disse ainda que “compreende e lamenta a dor e angustia dos familiares com o ocorrido”, mas que “todas as providencias cabíveis foram tomadas”, incluindo uma série de procedimentos médicos e a imediata transferência para a UTI Infantil.

À polícia, a mãe da bebê disse que levou a filha à unidade hospitalar no fim da tarde do domingo (26) após ela apresentar uma pequena dificuldade para respirar, o que considerou como sendo um “cansaço”.

No hospital, a menina teria recebido atendimento médico e feito exames de sangue e um raio X. Depois desses procedimentos, recebeu medicação injetada por uma profissional de saúde do local.

Ainda segundo o relato da mãe para a polícia, o quadro de saúde da menina teria piorado após ela ter sido medicada. A garota ainda teria sido transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde também foi intubada e sofreu duas paradas cardíacas antes de morrer.

De acordo com o delegado Luciano Serra Seca, inicialmente o caso será investigado a partir da suspeita da possível aplicação errada da medicação. “Como houve denúncia, cabe à polícia investigar”, explicou.

Um inquérito será aberto pela Delegacia Especializada da Infância e Juventude, responsável por continuar com a investigação da morte da criança.

O corpo da menina também passará por exames, que devem identificar a causa da morte dela, feitos no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) da cidade.

Da Redação
Com G1 PB

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