Jovem conta que namorado matou sogro por saber da paixão que ela tinha pelo pai: ‘Me atingiria mais’

Publicado em sábado, julho 2, 2022 · Comentar 


Jovem conta que namorado matou sogro por saber da paixão que ela tinha pelo pai

A jovem Kênnia Yanka Leão contou que o então namorado, Felipe Gabriel Jardim, de 26 anos, matou o sogro por saber da paixão que ela tinha pelo pai, o policial civil aposentado João Leão, de 63 anos. Ele foi morto a tiros na farmácia em que era sócio, em Goiânia, após registrar ocorrência contra o genro por ameaçar Yanka de morte. O rapaz foi preso dois dias após o crime.

“Meu pai me levava café da manhã todos os dias. Era um pai maravilhoso. O Felipe sabia da paixão que eu tinha pelo meu pai, então ele sabia que matar meu pai me atingiria mais do que me matar”, revelou a jovem.

O advogado Júlio de Brito, que faz a defesa do jovem no processo, alegou que o rapaz pode ter tido um surto psicótico e que será pedido exame de sanidade mental.

O assassinato aconteceu na segunda-feira (27). Felipe Gabriel entrou na farmácia do sogro e atirou várias vezes contra ele. O delegado Rhaniel Almeida apurou que o jovem tem o sonho de ser policial militar e o registro por ameaça poderia atrapalhar o possível ingresso na corporação.

Na quarta-feira (29), o jovem foi preso enquanto se escondia da polícia na casa de um tio, no Conjunto Riviera, em Goiânia. Felipe Gabriel tinha dois mandados de prisão em aberto: um pela Delegacia de Homicídios por causa do assassinato e outro pedido pela Delegacia da Mulher, em razão de violência contra a namorada.

O casal namorou por um ano. No início, o relacionamento era bom, mas meses depois Felipe Gabriel teria mudado e se revelado uma pessoa agressiva, segundo ela.

“Me xingava, me agredia, mas nunca achei que seria capaz de matar. Se eu olhasse para o lado, ele achava que eu estava olhando para alguém e começava uma discussão. Em qualquer lugar que fosse, ele começava a me humilhar, puxar pelo braço e era abusivo”, contou Kênia Yanka.

A câmera de segurança da farmácia em que o policial civil aposentado João Rosário Leão era sócio, no Setor Bueno, registrou quando um homem entra no comércio com uma arma na mão.

Da Redação do ExpressoPB
Com Informações do G1

 

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