Estudantes passam mal após ingerirem remédio tarja preta oferecido por colega de classe em escola de CG

Publicado em sábado, maio 21, 2022 · Comentar 


Diretora confirma o ocorrido

Pelo menos cinco alunos da Escola Estadual Professor Anésio Leão, instalada no bairro Palmeira em Campina Grande, apresentaram reações alérgicas após terem ingerido medicação tarja preta, oferecida por outra estudante da unidade de ensino que atualmente atende 418 alunos pelo sistema integral de ensino.

A informação foi confirmada pela gestão da escola. “A professora trouxe quatro alunos desmaiados, dormindo na carteira, então acionamos o Samu para prestar o socorro e depois entramos em contato com o conselho tutelar, para tomar providências sobre o ocorrido”, diz Maria Elza Moreira. Um quinto aluno também passou mal e foi socorrido.

Ainda segundo a professora, uma jovem que alega ter problemas familiares, informou à direção que pediu ao padrasto a medicação identificada como Haldol, indicada para quadros convulsivos e tratamento de alucinações. A estudante levou a medicação para a escola e ofereceu aos colegas como sendo para dor de cabeça e cólica.

No Hospital de Emergência e Trauma, os adolescentes foram atendidos e já receberam alta.

O médico Sebastião Viana, diretor técnico da unidade de saúde, relatou que a aflição entre os pais era nítida e que muitos relataram o consumo de drogas no interior do colégio.

Nesse momento de retomada de ensino após a pandemia, a diretora Maria Elza revelou que os educadores estão aflitos e encontrando dificuldades em conviver com os jovens. Para ela, a família é fundamental nesse processo de retomada da Educação.

“A gente sente muita dificuldade. Os alunos estão indisciplinados, desobedecem aos funcionários da instituição, não querem realizar atividades, são donos de si”, concluiu.
O Conselho Tutelar e a Polícia Civil seguem acompanhado o caso e a situação familiar dos educandos.

Da Redação Por Janaína Castro
Blog do Márcio Rangel

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