Em Editorial, O INTERIORANO destaca obras do Estado em Sapé e sugere que “as máquinas imploram” urgência na conclusão

Publicado em sábado, fevereiro 12, 2022 · Comentar 


QUANDO AS MÁQUINAS ‘IMPLORAM’ POR URGÊNCIA, E AGORA! 

Folgo em acompanhar os anúncios do governo da Paraíba, de que assinou ordens de serviços, por toda o estado, e que tais obras estão em licitação e outras prestes a serem licitadas. Melhor ainda, quando vislumbro tais serviços concluídos e inaugurados. Tudo isso me proporciona a sensação de que ainda se pode confiar em palavras de homens mortais, falhos, mas cumpridores de algumas promessas.

No entanto, sei que a realização de obras demandam tempo, e que tudo que envolve homens e obras, abarcam também, horas máquinas – máquinas quais que, passam por manutenção e serviços, para daí estarem cumprindo regularmente os cronogramas do governo.

Assombra o total de municípios que esperam por obras prometidas, licitadas e que falta serem executadas. Então digo: pobres das máquinas! Deverão acompanhar as expectativas dos munícipes que esperam ansiosamente pelo serviço? Em quanto tempo isso poderá acontecer? Darão conta dos serviços aguardados em 223 municípios paraibanos?

Creio que esse seja um tempo em que, se as máquinas falassem, elas diriam: “Me acionem, urgentemente. Agora mesmo!”.

No meu município – Sapé – a terra do poeta Augusto dos Anjos, e desse poeta e jornalista que assina essa matéria, a população espera ansiosa por reformas físicas em unidades escolares estaduais; conclusão de uma ponte nas imediações da estrada do distrito de Renascença(a própria conclusão da obra, com pinturas de faixas, etc); asfaltamento de quase uma dezena de vias centrais da cidade, construção de uma creche e algumas ‘coisas mais’.

Enquanto isso, as máquinas pedem serviço, os homens que controlam elas, também, e o governo estadual que controla o conjunto das ações, esse queima as pestanas – ao, possivelmente, refletir: “será que não esperei demais para agir?”

O tempo urge. Passa muito rápido. As eleições batem à porta dos cidadãos. Que cheguem as obras antes de os votos serem depositados nas urnas. Depois que a população fechar os corações, obras não serão mais suficientes para abri-los.

É o que eu penso.

João Victor da Silva
Um poeta/jornalista da cidade de Sapé

Da Redação

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