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Com atuais 298 milhões de metros cúbicos, equivalente a 63% de sua capacidade, o açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, consegue abastecer com este volume Campina Grande e mais 18 cidades por pelo menos dois anos, mesmo que não houvesse a transposição do Rio São Francisco.
Devido à obra federal, a Rainha da Borborema tem garantida sua segurança hídrica.
A margem é boa e garante que o manancial também transfira volume para outros açudes. Isto estava ocorrendo entre junho e julho passados, para o açude de Acauã, que recebia, através de uma válvula dispersora, um volume de 2 mil litros por segundo. Agora, este manancial atingiu a marca de 50% da capacidade.
De acordo com o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba, Porfírio Loureiro, durante entrevista à Rádio Campina FM, o objetivo da dispensação deste volume era socorrer o açude e mais 300 mil pessoas que dependem dele.
A partir do dia 1º de agosto, o volume foi reduzido e agora serve apenas para as famílias ribeirinhas agricultoras da região.
– A válvula dispersora agora está liberando apenas 300 litros por segundo e este é destinado à população ribeirinha e pequenos agricultores. Atualmente o Boqueirão está com 63% de sua capacidade total e está seguindo o cronograma normal do termo de alocação determinado para ele. A água continuará sendo liberada para os ribeirinhos até o início da próxima quadra chuvosa na região do Cariri, que deve ser entre janeiro e fevereiro do próximo ano. Essa vazão só deve ser fechada ou diminuída caso haja chuvas. Senão, deve continuar na mesma programação – avaliou.
Da redação/ Com Paraíba Online
