Aniversário | Conheça um pouco da história nos 229 anos de Barbacena

Publicado em domingo, agosto 16, 2020 · Comentar 


Antes da dominação europeia do atual território que delimita o município de Barbacena, a região era ocupada por grupos indígenas das etnias Puri, Coropó e Coroados. Os últimos remanescentes dos primeiros habitantes do que viria a ser a Comarca do Rio das Mortes foram percebidos por viajantes estrangeiros até a primeira metade do Século XIX. Mortos, expulsos de suas terras ou miscigenados e induzidos ao alcoolismo, pouco deixaram de seu mundo. Artefatos arqueológicos ainda hoje são encontrados na região. Nada mais restou deles.

Caminho Novo

A história da Vila de Barbacena tem início em 1698, quando o Capitão Garcia Rodrigues Paes, filho do bandeirante Fernão Dias Paes, abre um caminho mais curto para a ligação entre o Rio de Janeiro e o interior das Minas Gerais. Assim surgiu o primeiro núcleo colonial desta imensa região, no entroncamento dos Caminhos Velho e Novo, posteriormente, Estrada Real. Por este Caminho Novo não só passaram todas as riquezas do Ciclo do Ouro, como também vários episódios históricos, entre eles, a reação armada à invasão do Rio de Janeiro, pelo corsário francês Duguay-Trouin, em 1711, a Guerra dos Emboabas e a Inconfidência Mineira. Os locais referenciais dessa época são as Fazendas do Registro (hoje Sá Fortes) e Borda do Campo (hoje Antônio Carlos).

O Arraial da Igreja Nova

O nascimento do arraial começou pela construção capela consagrada a Nossa Sra. da Piedade que tornou-se matriz em 1726. A capela ainda permanece na Fazenda da Borda. Com a distribuição de muitas sesmarias na região, esta ficou pequena para o grande número de moradores da Borda do Campo, por isso decidiu-se pela construção de uma igreja maior, em terras da Fazenda da Caveira de Cima. A decisão se deu em 1725. Em torno desse templo, em 1753, foi autorizada a construção de casas. O arraial se expandiu à medida que pequenas casas comerciais se estabeleciam para atender os tropeiros que circulavam na Comarca do Rio das Mortes. Em 1791, com a exploração do ouro já em decadência, o então Arraial da Igreja Nova de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campolide, foi elevado à categoria de vila, recebendo o nome de Barbacena. Uma homenagem oportunista ao Visconde de Barbacena, nobre português que governava Minas Gerais. Esse acontecimento se deu simultaneamente aos desdobramentos da Inconfidência Mineira, denunciada em 1789. Cinco dos principais envolvidos no movimento, incluindo Joaquim da Silva Xavier e Joaquim Silvério dos Reis, tinham ligações com Barbacena. O dono da Fazenda da Borda do Campo, José Ayres Gomes foi expulso do Brasil, teve suas terras confiscadas e morreu esquecido em Moçambique, na África. O irmão de Tiradentes, Padre Antônio da Silva Santos e o delator Silvério dos Reis moravam na vila de Barbacena. O padre, na Rua Tiradentes, o traidor, na região do Pontilhão.

O nome

Barbacena é a denominação dada ao Arraial da Igreja Nova, quando de sua emancipação em 14 de agosto de 1791. Era o governador de Minas, Luiz Antônio Furtado do Rio de Mendonça, o Visconde de Barbacena que, em meio ao processo de repressão à Inconfidência Mineira, estava sendo pressionado pela população do Arraial a separá-lo do termo de São João Del-Rei. O nome de Barbacena significa, ‘Cabana de Bárbaros’ e é originário de uma aldeia de bárbaros localizada na atual região de Elvas, cidade portuguesa do Alentejo, que até hoje mantém um pequeno distrito com o mesmo nome. A família nobre que ostentava o titulo de senhores de Barbacena marcou a história brasileira com um Vice-rei, um governador da capitania do Rio de Janeiro, de Minas Gerais – o sexto visconde de Barbacena que deu o seu nome à cidade. O Visconde de Barbacena, apesar de ser visto historicamente no Brasil como o algoz dos Inconfidentes, era um nobre culto, especializado em mineralogia e ciências. De volta a Portugal, fez parte do grupo de nobres que não acompanhou a fuga da Corte Portuguesa, em 1808, quando Napoleão Bonaparte, dominou Portugal. Foi um dos interlocutores para garantir que não haveria ataques à população civil. Foi preso por Napoleão.

Independência e República

No século XIX, Barbacena continua como uma passagem estratégica para todos que se dirigem ao interior de Minas. Torna-se rota comercial importante e entreposto de víveres e escravos africanos. Com sua influência política consolidada, a Câmara Municipal de Barbacena tem participação ativa na movimentação pela independência do Brasil e mesmo chega a remeter carta a D. Pedro I, ofertando a cidade como capital do Brasil, em caso de ataques da metrópole ao Rio de Janeiro. Personagem de destaque deste período é o Padre Manoel Rodrigues da Costa, dono da Fazenda do Registro Velho, que viveu 92 anos. O suficiente para participar da Inconfidência Mineira, receber anistia da Coroa Portuguesa, participar da Independência, representar o Brasil nas Cortes Portuguesas, apoiar a maioridade de D. PedoII e apoiar a Revolução Liberal de 1842. Na maior parte do Século XIX, os grandes fazendeiros comandam a cidade econômica e policamente. Os imperadores do Brasil, pai e filho visitaram Barbacena em várias épocas. D. Pedro I, concedeu à Vila, o título de “muito nobre e leal”. Mas a lealdade à monarquia brasileira não impediu que o Movimento Republicano ganhasse força entre a elite política local, mesmo com vários barbacenenses de familias importantes como os Magalhães, os Lima Duarte, os Armond e outras, ocupando cargos importantes nos ministérios e na diplomacia brasileira. Ainda assim, o último monarca brasileiro visitou a cidade três meses antes da Proclamação da República. Aqui se formou um grupo paramilitar de jovens que se propunha a enfrentar Antônio Conselheiro, visto na época como anti-republicano. Foi a “Centúria Republicana”.

Escolas para as elites

Ao longo do período monárquico e da República Velha, Barbacena foi um importante pólo educacional, com a instalação de escolas privadas importantes, tais como Colégio Abilio, Colégio Gonçalves e Renault, dentre outros. Estabelecimentos públicos destinadas à elite como Ginásio Mineiro (que deu origem à atual Escola Estadual Professor Soares Ferreira) e o Colégio Militar, construíram a reputação das escolas da cidade, consolidada com a criação do Colégio Imaculada Conceição, pela religiosa francesa, Paula Boisseau, do Aprendizado Agrícola, por Diaulas Abreu e a Escola de Cadetes da Aeronáutica já no fim dos anos 1940.

Imigrantes e governadores

Às vésperas do Abolição da Escravidão, em 1888, foi inaugurada a Colônia Rodrigo Silva, destinada a receber trabalhadores italianos. Juntamente com imigrantes de outras nacionalidades, estes vão ter papel fundamental na economia e na identidade de Barbacena, no Século XX. Com ramais ferroviários estratégicos e servida pela Estrada de Rodagem União Indústria, que a ligava ao Rio de Janeiro, Barbacena tinha intenso contato com a capital brasileira, fato que marca sua história até 1961, quando Brasília leva o poder da República para o centro-oeste do Brasil. Do casamento entre um jovem Andrada e uma representante da então poderosa Família Lima Duarte, na segunda metade do Século XIX, surge o ramo mineiro dos Andradas, oriundos de Santos, litoral de São Paulo. De Oliveira Fortes, os Bias Fortes ascendem ao poder em Minas Gerais, com Chrispim Jacques Bias Fortes governando o estado a partir de 1894. Em seu governo, aconteceu a mudança da capital de Ouro Preto para Belo Horizonte. Em Barbacena, o Senado Mineiro ( equivalente atual à Assembleia Legislativa) se reuniu para deliberar pela construção da nova capital. Portanto, foi em Barbacena que nasceu Belo Horizonte. Trinta depois, outro barbacenense, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada se tornaria governador de Minas. Antes porém, foi prefeito de Belo Horizonte, presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, senador da República, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1932-1933 e ministro de estado. Em 1935, assumiu interinamente a presidência do Brasil, durante viagem de Getúlio Vargas ao exterior. O terceiro governador mineiro nascido em Barbacena, foi José Francisco Bias Fortes, filho de Chrispim Jacques. De 1956 a 1961 governou Minas Gerais. Nessa época, apesar dos laços de parentesco, os elos entre as famílias Bias e Andrada já estavam rompidos havia duas décadas, resultando em uma disputa que se tornou histórica na política mineira.

Seda, cinematógrafo e jornais

As primeiras décadas do Século XX em Barbacena inauguram inovações e consolidam projetos da virada do século anterior. A Estação Sericícola de Barbacena, é uma indústria-escola destinada a disseminação da cultura da seda natural no Brasil. Por trás deste projeto está o imigrante italiano Amilcar Savassi. Tão visionário quanto Savassi, chega a Barbacena Paolo Benedetti , que além de manter um cinematógrafo na cidade, faz experiências com o cinema sonoro. O filme “Uma transformista Original” sincroniza as imagens de uma jovem cantora da Colônia Rodrigo Silva com sua voz registrada em um disco de gramofone. A exibição feita para uma plateia composta por Bias, Andradas e Sena Figueiredo, acontece em 1910. Aliás, da Família Sena Figueiredo, vem a iniciativa da primeira importação do gado holandês, consolidando esta parte de Minas Gerais como a pioneira da indústria de laticínios no país. Mas a fama do nosso queijo já estava estabelecida há pelo menos cem anos. Por volta dos anos 20 e 30 Barbacena tem fábricas de cigarros, cerveja, cordas e um comércio consolidado. A loja Bota de Ouro, criada pelo sapateiro Jeremias Paolucci, dita a moda desde 1880. Os anúncios se multiplicam nos clichês de diversos jornais que circulam na cidade. O primeiro deles data de 1839 e se chama “O Parahybuna”, época em que o rio que corta Juiz de Fora ainda estava no território de Barbacena – Juiz de Fora foi distrito de Barbacena até 1850.

As consequências do envolvimento de lideranças barbacenenses no Movimento Liberal de 1842, possivelmente deixou a cidade sem jornais impressos até 1880. Daí para frente, dezenas deles surgem, alguns inusitados como o “Revolucionário” publicado durante a Revolução de 1930 – de 5 a 29 de outubro – até o mais longevo deles: Cidade de Barbacena, de 1898 a 1993. A imprensa, além do registro factual ainda nos reserva o privilégio de apresentar obras fundamentais de escritores como o Padre Mestre Correia de Almeida e desenhos de Alberto Delpino, pai de Delpino Júnior, um mestre da pintura e da caricatura anos mais tarde.

Champagne francês, tuberculose e loucura

Parece loucura. Mas é no prédio do hotel mais requintado de Barbacena, no final do Século XIX, que vai surgir um dos mais terríveis hospícios públicos do Brasil. Para o antigo “Sanatório de Barbacena”, uma espécie de spa para “doenças nervosas” e depois tuberculose – criado pelos médicos Rodrigues Caldas e Gonçalves Ramos – vinha a elite carioca, aproveitando-se da comodidade do ramal da Estrada de Ferro D. Pedro II, depois, Central do Brasil. Lá, havia talheres de prata, telefone ( o primeiro da cidade) e serviço a la carte, no restaurante. Nesta época, os ares serranos da Mantiqueira e o frio quase europeu atraia pacientes de diversas regiões em busca do clima terapêutico, cuja fama já se espalhava pelo Brasil. Em Sítio (hoje Antônio Carlos) também havia um sanatório para tuberculosos. Em busca de alívio para sua doença, o segundo presidente republicano, Floriano Peixoto, circulava em Barbacena, na companhia da esposa e das filhas pequenas, uma delas nascida na cidade. Para o Marechal, o ar puro de Barbacena e a atenção de seu médico, Olintho Magalhães, foram eficazes. Para o escritor mulato Cruz e Souza, nem tanto. Tuberculoso e solitário, o poeta simbolista morreu em Sítio (Curral Novo), em 1898. Seu corpo retornou ao Rio de Janeiro em um vagão para animais. Dez anos antes, no Sanatório de Barbacena, o Imperador Pedro II e a comitiva imperial, almoçaram durante sua visita derradeira a Barbacena. O menu sofisticado e em francês atesta que o local era digno de reis e rainhas. Mesmo assim, faliu e foi vendido ao Governo de Minas Gerais. Em 1903, alí foi instalada a primeira sede da Assistência aos Alienados de Minas Gerais. Seu diretor, o deputado e médico Joaquim Dutra, inaugurou a psiquiatria pública em Minas Gerais. Em 1930, o hospício já tinha dois departamentos, um feminino, no prédio originário do Santório de luxo e outro a poucos quilômetros abaixo, onde se instalou uma colônia agrícola para homens. Em pouco tempo, a pequena estação do Sanatório, agora denominada “ Bias Fortes”, recebia levas e levas de pacientes, na maioria indigentes vindos de todos os cantos do estado. A superlotação que se seguiu desenhou o cenário de horrores do Hospital Colônia de Barbacena, abastecido continuamente pelos “trens de doido”. O frio salutar nos tempos do Sanatório agora era o fator mortífero da Colônia, que a cada inverno registrava um número assustador de óbitos. Até a década de 1990, a história do Hospital Colônia foi marcada, por mortes, maus tratos, superlotação, internações de adultos e crianças, insuficiência de recursos para a assistência e até venda de cadáveres para Faculdades de Medicina. A instituição pública e suas congêneres privadas, deram a Barbacena o incômodo apelido de “Cidade dos Doidos”. Denúncias na imprensa ao logo de décadas registraram a história que até hoje assombra por sua duração e dimensão.

Revolução de 30, Vargas e os exilados da Guerra

Barbacena participou ativamente da Revolução que encerrou a República Velha e a política do “Café com leite” – revezamento de Minas e São Paulo no poder. Quartel revolucionário, interventores, tropas nas ruas e nos trilhos compunham o cenário da época. O episódio histórico também marcou a ruptura das duas principais lideranças políticas da cidade que passou a viver dividida. Dois clubes, dois times de futebol… Bias, PSD, Andradas, UDN. Situação e oposição em permanente embate. Serras Azuis, livro de Augusto França de Lima, então um professor do Ginásio Mineiro, retrata o ambiente da época. A cidade conservadora e fervorosamente católica convive com mentes libertárias como a professora Maria Lacerda de Moura, pioneira do feminismo e do amor livre no Brasil. Na poesia, reina o pessimismo sombrio de Honório Armond, que recusa com razão o folclórico título de “ Príncipe dos Poetas Mineiros”. A vocação de passagem para o interior das Minas Gerais é mantida. Por aqui passam os modernistas – Oswald e Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e Blaise Cendrars – redescobrindo o adormecido Barroco Mineiro. O compositor e maestro francês, Fernand Jouteux, autor da ópera “Os Sertões” passa várias vezes por Barbacena, antes de recolher-se em Tiradentes. Georges Bernanos escolhe morar em Barbacena pela sonoridade do nome da fazenda que Virgilio de Melo Franco, lhe dá por empréstimo. É o “Caminho da Cruz das Almas”. Aqui, o fazendeiro Bernanos, católico e crítico feroz do nazismo, recebe em sua casinha bucólica, desde jovens escritores como Paulo Mendes Campos, Hélio Pelegrino e outros, até o consagrado e exilado Stefan Zweig, que pouco depois se suicida em Petrópolis. Na trilha de Bernanos, vem o pintor Emeric Marcier. O judeu romeno, traz a aura medieval do leste europeu para dialogar com os céus cinzentos de Ouro Preto. Um caso isolado na pintura brasileira do Século XX. Enquanto na Revolução de 30, Carlos Drummond de Andrade, senta praça nas fileiras revolucionárias, paquerando belas barbacenenses no saguão do Grande Hotel, João Guimarães Rosa, faz seus últimos exames como médico do Nono Batalhão da Polícia Militar, para abandonar a medicina e a farda para a carreira diplomática que vai garantir sua possibilidade de ser um dos maiores escritores da língua portuguesa. Inundado pelo nacionalismo da Era Vargas, Flausino Vale, faz seu violino erudito resgatar a cultura popular. Admirado por Villa-Lobos, Flausino é comparado ao virtuose italiano Paganini e até hoje sua música é admirada no mundo todo. Outro artista com fortes raízes barbacenenses é Amim Feres, cantor lírico, com carreira internacional consolidada na Alemanha e reconhecida dentro e fora do Brasil.

Rosas e o Ponto de Partida

No avançar do Século XX, a força política vai sendo suplantada pelo poder econômico. Barbacena reflete esse momento histórico. Citada como clima perfeito para a floricultura e a fruticultura, em relatos de Saint Hilaire e Richard Francis Burton, os jardins e pomares de Barbacena ganham notas elogiosas. Porém, vai ser a partir das décadas de 60 e 70 que a atividade ganha impulso com maior escala de produção e exportação. Uma empresa multinacional assume o segmento, mas não se mantém por muito tempo no mercado. Os pequenos e médios produtores da cidade e distritos é que manterão o título de “Cidade das rosas”. No final dos anos 60, o Parque de Exposições Senador Bias Fortes passa a abrigar grandes feiras agropecuárias e a Festa das Rosas que ajuda a consolidar o título da cidade. A indústria nos segmentos têxtil, cimento e abrasivos se instala na cidade, que ainda assim se mantém graças o serviço público, o agronegócio e a prestação de serviços, em especial na medicina clínica e de diagnóstico. Na cultura, com ciclos de aquecimento e declínio, só o Grupo Ponto de Partida, formado em 1980, se consolida como núcleo permanente de produção, formação e agora ensino nas artes dramáticas e musicais. A Estação Sericícola de Barbacena, só se salva da ruína por abrigar o grupo que lá instala uma escola de música popular, além de estúdio e salas de ensaio.

Iniciativas que preservam os bens culturais

– A criação do Museu da Loucura, em 1995, é um marco na história da psiquiatria brasileira, instalado no prédio do antigo Hospital Colônia.

– O antigo Solar dos Penna, da Familia do Visconde de Carandaí, abriga o Museu Municipal, onde é contada a história de Barbacena desde os tempos dos índios Puris até a modernidade, além de manter a Sala da Imprensa, que guarda relíquias da imprensa regional, em especial as oficinas tipográficas do Jornal Cidade de Barbacena.

– O pintor romeno Emeric Marcier tem hoje sua residência preservada, com afrescos de grandes dimensões, no chamado Sítio Sant´Anna.

– A casa de Georges Bernanos, desde 1968 está mantida para registrar a passagem do escritor francês que viveu em Barbacena por cinco anos – de 1940 a 1945.

– Arquivo Histórico Municipal Professor Altair Savassi (AHMPAS). Criado em 2003, é um órgão subordinado à Diretoria de Cultura da Secretaria Municipal de Educação. O AHMPAS tem por finalidade recolher acervos documentais permanentes e coleções referentes à história de Barbacena e região, de caráter público e privado, para preservá-los, organizá-los e descrevê-los a fim de facilitar a consulta dos documentos e de torná-los úteis à pesquisa. O Arquivo visa, ainda, realizar a gestão documental e elaborar instrumentos de pesquisa, objetivando tornar acessível o acervo, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento de estudos sobre a localidade, possibilitando o resgate da memória e da história regional e garantindo ao cidadão um acesso rápido e eficaz à informação.

Da redação/ Com Barbacena Mais

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