Radialista expõe parcialidade do SINDSMAR à maldades da gestão Martins contra os professores em Mari/PB

Publicado em domingo, fevereiro 2, 2020 · Comentar 


O radialista Marcos Sales, apresentador do Programa Liberdade de Expressão da Rádio Araçá FM de Mari, expôs durante participação de representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, o SINDSMAR, os prejuízos obtidos pelos servidores durante os quatros anos da gestão de Marcos Martins (2013/2016) sem que o sindicato da categoria levantasse a voz para cobrar se quer respeito do gestor para com os funcionários da edilidade.

Os representantes do SINDSMAR, Professores Jean Monteiro e Elizabeth, cobravam um reajuste salarial de 16%, já que o município deu ‘apenas’ 13%, um pouco a mais que foi dado  pelo Governo Federal, mesmo assim o sindicato afirma que a categoria não está satisfeita.

Durante o programa desta sexta-feira (31), Sales lembrou que dos quatro reajuste dado aos professores, apenas em 2016 a gestão Martins pagou o retroativo referente a janeiro, fevereiro e março daquele ano. “Em 2013, 2014 e 2015 todos os reajustes dados ao piso salarial dos professores só ocorreram a partir de abril de cada ano, sem direito a retroativo e o sindicato ficou apático, não fez nenhuma cobrança em favor dos professores”, disse.

Os representantes do SINDSMAR tentaram justificar dizendo que a cobrança atual não se dava por ser essa gestão, mas porque os professores vem tendo perdas salariais e outros municípios pagam além do piso e novamente o radialista confrontou os números: “em 2013 a gestão pegou o salário base no valor de R$ 1.050,73 e deixou em 2016 no valor de R$ 1.411,60, aumento de R$ 360,87 nos quatro anos; a atual gestão pegou o salário base em 2017 no valor de R$ 1.518,80 e vai deixando em R$ 2.167,68, aumento de R$ 648,88, sem o adicional por tempo de serviço, portanto atualmente tem se observado um ganho real nos salários dos professores”.

Sales ainda falou do PCCR aprovado em 2019 que o salário base saltou de R$ 1.689,87 para R$ 1.918,30 proporcionando um aumento real de R$ 228,43.

“A cobrança do sindicato pode até ser justa, mas a parcialidade de seus representantes no trato com as causas do servidor não o credencial para fazer esse tipo de exigência, pois permitiram que a gestão passada ‘abocanhasse’ nove meses de reajuste durante os três primeiros anos do governo Martins e se quer fizeram qualquer tipo de cobrança”, finalizou.

A gestão de Marcos Martins em 2013 aprovou a Lei 836/2013 em 12 de abril daquele ano sem retroagir seus efeitos para janeiro, portanto o reajuste só foi pago a partir daquela data, assim tendo acontecido em 2014 com a lei 871/2014 de 28 de maio daquele ano e  com a Lei 906/2015 de 23 de junho daquele ano retroagindo para 01 de abril do mesmo ano.

Da Redação 
Do ExpressoPB

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