Às 22h15 foi anunciado o adiamento. A sessão deve ser retomada às 11h deste sábado (2).
Davi Alcolumbre (DEM-AP), o nome defendido pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), presidiu a sessão por ser o único remanescente da antiga Mesa Diretora que manteve o mandato.
Sem se declarar oficialmente como candidato, ele patrocinou então uma manobra, contrária ao regimento do Senado, colocando em votação a proposta de votação aberta – aprovada por 50 votos a 2.
Renan – que é alvo da Lava Jato e tem pouquíssimas chances em uma votação aberta – e aliados protestaram e acabaram inviabilizado a sessão. A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) chegou a subir à Mesa e tomar de Alcolumbre a pasta dos trabalhos.
Já era e madrugada, quando o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, decidiu anular decisão do plenário do Senado pelo voto aberto na eleição para a presidência da Casa e determinou que a votação seja secreta. O pedido foi feito por aliados do senador Renan Calheiros (MDB-AL) que entraram à 0h do sábado (02) com pedido no STF, assinado pelo Solidariedade e pelo MDB.
“Declaro a nulidade do processo de votação da questão de ordem submetida ao plenário pelo senador da República Davi Alcolumbre, a respeito da forma de votação para os cargos da Mesa Diretora. Comunique-se, com urgência, por meio expedito, o senador da República José Maranhão, que, conforme anunciado publicamente, presidirá os trabalhos na sessão marcada para amanhã (sábado)”, diz a decisão.
Segundo Toffoli, é preciso respeitar o artigo 60 do regimento do Senado, que determina votação secreta.
Da Redação
Do ExpressoPB/Informações de Portais