Impasse e confusão adiam eleição no Senado; na madrugada ministro do STF determina eleição secreta

Publicado em sábado, fevereiro 2, 2019 · Comentar 


Às 22h15 foi anunciado o adiamento. A sessão deve ser retomada às 11h deste sábado (2).

Davi Alcolumbre (DEM-AP), o nome defendido pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), presidiu a sessão por ser o único remanescente da antiga Mesa Diretora que manteve o mandato.

Sem se declarar oficialmente como candidato, ele patrocinou então uma manobra, contrária ao regimento do Senado, colocando em votação a proposta de votação aberta – aprovada por 50 votos a 2.

Renan – que é alvo da Lava Jato e tem pouquíssimas chances em uma votação aberta – e aliados protestaram e acabaram inviabilizado a sessão. A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) chegou a subir à Mesa e tomar de Alcolumbre a pasta dos trabalhos.

Já era e madrugada, quando o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, decidiu anular decisão do plenário do Senado pelo voto aberto na eleição para a presidência da Casa e determinou que a votação seja secreta. O pedido foi feito por aliados do senador Renan Calheiros (MDB-AL) que entraram à 0h do sábado (02) com pedido no STF,  assinado pelo Solidariedade e pelo MDB.

“Declaro a nulidade do processo de votação da questão de ordem submetida ao plenário pelo senador da República Davi Alcolumbre, a respeito da forma de votação para os cargos da Mesa Diretora. Comunique-se, com urgência, por meio expedito, o senador da República José Maranhão, que, conforme anunciado publicamente, presidirá os trabalhos na sessão marcada para amanhã (sábado)”, diz a decisão.

Segundo Toffoli, é preciso respeitar o artigo 60 do regimento do Senado, que determina votação secreta.

Da Redação 
Do ExpressoPB/Informações de Portais

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