A inauguração do campo de futebol Doutor Sócrates na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP), reuniu neste sábado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dois grandes nomes da cultura brasileira: o cantor e compositor Chico Buarque e o rapper Mano Brown. Ambos apoiam o movimento “Eleição sem Lula é fraude”, que tenta impedir a continuidade do golpe no Brasil, com o banimento de Lula. O objetivo desta trama é converter o Brasil em colônia e permitir que riquezas nacionais continuem sendo entregues pelo governo Temer, que governa o Brasil mesmo sendo rejeitado por 97% da população.
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Leia abaixo o manifesto:
Manifesto Eleição sem Lula é fraude
A tentativa de marcar em tempo recorde para o dia 24 de janeiro a data do julgamento em segunda instância do processo de Lula nada tem de legalidade. Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política mais popular do país. O recurso de recorrer ao expediente espúrio de intervir no processo eleitoral sucede porque o golpe do Impeachment de Dilma não gerou um regime político de estabilidade conservadora por longos anos.
O plano estratégico em curso, depois de afastar Dilma da Presidência da República, retira os direitos dos trabalhadores, ameaça a previdência pública, privatiza a Petrobras, a Eletrobras e os bancos públicos, além de abandonar a política externa ativa e altiva.
A reforma trabalhista e o teto de gastos não atraíram os investimentos externos prometidos, que poderiam sustentar a campanha em 2018 de um governo alinhado ao neoliberalismo. Diante da impopularidade, esses setores não conseguiram construir, até o momento, uma candidatura viável à presidência.
Lula cresce nas pesquisas em todos os cenários de primeiro e segundo turno e até pode ganhar em primeiro turno. O cenário de vitória consagradora de Lula significaria o fracasso do golpe, possibilitaria a abertura de um novo ciclo político.
Por isso, a trama de impedir a candidatura do Lula vale tudo: condenação no tribunal de Porto Alegre, instituição do semiparlamentarismo e até adiar as eleições. Nenhuma das ações elencadas estão fora de cogitação. Compõem o arsenal de maldades de forças políticas que não prezam a democracia.
Da Redação
Com Brasil 247