Tragédia em JP: Criança é morta por asfixia e prima de bebê revela que mãe ameaçou ‘beber sangue e dar alma ao diabo’

Publicado em sábado, dezembro 9, 2017 · Comentar 


Uma mulher de 21 anos foi presa na manhã deste sábado (09), em João Pessoa, suspeita de matar a filha de três meses. Apesar da mulher sustentar que a criança foi vítima de acidente, uma testemunha contou que viu a criança ser espancada.

Prima da bebê e sobrinha do pai que está preso, revelou em entrevista ao programa Cidade em Ação da TV Arapuan, que tentou defender as duas filhas da mulher e relatou que a mãe já havia dito que iria beber o sangue das filhas e dar a alma das crianças ao diabo.

O delegado Paulo Josafá, comentou que o depoimento da jovem – prima da vítima – é contundente, porém ainda precisa aguardar o resultado do laudo da Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) para lavrar o flagrante.

A jovem contou que presenciou a criança ser espancada várias vezes e que na noite desta sexta-feira (08) tentou tirar a outra filha da suspeita de casa, mas a mulher não aceitou e foi buscar a criança, chegando a arrastar pelos cabelos.

A testemunha afirmou ainda que chegou a apanhar em outras tentativas de defender as crianças.

Sobrinha do pai da criança (que está no presídio), ela afirmou que o homem já sabe do ocorrido, mas que não quer acreditar. Hoje é dia de visita no presídio e a mulher iria levar a bebê para visitar o pai. Se confirmada a agressão, a mãe pode ir pra o presídio ainda neste sábado.

De acordo com o delegado Paulo Josafá, há evidências de espancamento e o testemunhal, além do fato de o próprio hospital ter desconfiado que não foi uma morte natural, mesmo sem exames. “Estou requisitando diretamente ao Gemol para que o corpo seja removido. Enquanto isso adiantamos a parte do depoimento que é muito forte. Ela nega, mas já tem um histórico de espancamento de uma filha e ontem a testemunha conta que estava na hora em que ela espancou a outra filha”, disse.

“Pelas evidências e depoimentos testemunhais estamos lavrando o flagrante, o laudo do Gemol não sai de imediato, mas no decorrer do dia vamos continuar solicitando um laudo provisório para que eu ratifique a questão. As testemunhas estão sendo ouvidas e serão liberadas pra aguardar novo chamado se for necessário”, disse acrescentando que o depoimento da testemunha foi muito seguro enquanto a mãe já teria o hábito de espancar as filhas.

Da Redação 
Com Portais/Aptação ExpressoPB

 

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