Em Editorial, Revista EXPRESSO prevê resposta forte do eleitor na urna aos políticos que ignoram seu clamor

Publicado em quarta-feira, junho 14, 2017 · Comentar 


“Não obstantes aos gritos do povo, nossa classe política, com raríssimas exceções, parece ainda não se importarem tanto com o barulho advindo do clamor popular.”, observa editorial da Revista EXPRESSO, edição de nº 28 que está circulando em praticamente todo o estado da Paraíba.

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A avaliação da crise política e as consequências dela é feita com precisão olhando sempre pelo lado de quem sofre com seus efeitos, o povo. “Do jeito que vai é pouco provável que o eleitor aceite acordo de última hora”, prevê o editorial que analisa que o eleitor saberá responder a altura a ousadia da classe política brasileira ao aceitar a retirada de direitos conquistados dos trabalhadores em detrimento dos mais ricos.

Confira a seguir o Editorial de EXPRESSO:

A voz das ruas e da rede

Ignorar a efervescência das ruas neste momento em que o Brasil queima em fogo ardente na fogueira da corrupção é assumir um risco sem previsão de seu final. Na rede – mundo não tão virtual assim – jovens, e outros nem tanto, ocupam o ambiente para exporem sua insatisfação com o que está acontecendo no país.

Não obstantes aos gritos do povo, nossa classe política, com raríssimas exceções, parece ainda não se importarem tanto com o barulho advindo do clamor popular. Enquanto o governo Temer se afoga na lama da corrupção – com provas e tudo mais – há ainda os que tentam se aproveitar dessa situação para tirar proveito. O exemplo mais claro e bem perto de nós é o caso do Deputado Federal Aguinaldo Ribeiro (PP) que permanece líder do governo e ainda tentar emplacar aliados em cargos federais, recompensa de seu ‘belíssimo’ trabalho para aprovar as reformas, que mesmo impopulares, teve apoio inconteste do nobre deputado paraibano.

Apesar de toda essa revolta das ruas, a classe política continua a ignorar os clamores populares e esfregam na cara do povo sua insensatez acreditando que na véspera das eleições eles – os políticos – se acertam com o povo no ‘jeitinho brasileiro’. Do jeito que vai é pouco provável que o eleitor aceite acordo de última hora, os políticos que se cuidem, porque pelo andar da carruagem a revolta popular das ruas e da rede será refletida na urna.

Da Redação 
Do ExpressoPB

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