Já Michel Temer, citado por delatores por ter participado de uma reunião em que foi combinado o repasse de 40 milhões de dólares em propina pela Odebrecht ao PMDB, parece ter sido esquecido pelo telejornal. O atual presidente foi alvo de uma reportagem de 5 minutos e teve o vídeo em que se defende exibido pelo JN.
Temer não é alvo de investigação porque o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, valeu-se de um entendimento equivocado para dizer que o presidente desfruta de “imunidade temporária”, uma vez que a Constituição anota que “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”.
No entanto, o veto constitucional não impede que o presidente seja investigado. Esse entendimento foi reconhecido em despacho assinado no dia 15 de maio de 2015 pelo então ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo. No âmbito da Lava Jato, existem elementos para a abertura de pelo menos dois inquéritos contra Temer.
Da Redação
Com Brasil 247