Levantamento do TCE aponta CG entre as cidades, mais mal planejadas na PB. OMS aponta riscos à vida humana

Publicado em sexta-feira, dezembro 16, 2016 · Comentar 


thumbnail_cg-nota-baixa-externaO Tribunal de Contas do Estado da Paraíba apresentou à imprensa, ontem (15), os resultados, em âmbito estadual, do ‘Índice de Efetividade da Gestão Municipal’, que servirão de subsídios aos novos prefeitos para ações em pontos críticos, por exemplo, na educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, tecnologia da informação e proteção das cidades. No tocante a um dos principais temas planejamento a cidade de Campina Grande apresentou um dos piores índices do Estado. Para a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan existe sérios riscos à saúde e a vida urbana de quem vive numa cidade mal planejada.

A parte técnica, e de explicação sobre como o índice foi composto e os seus resultados na Paraíba, ficou a cargo do auditor Josedilto Alves Diniz. Ele mostrou que, no tocante ao planejamento Campina Grande a segunda maior cidade do Estado obteve uma média de 0.3, índice esse inferior a de cidades bem menores como: São José dos Cordeiros, Livramento, Tenório, Cubati, Casserengue, Bayeux, Santa Inês e Aguá Branca que obtiveram nota 0.5. Como também inferior aos resultados de Areia 0.59/ Juazeirinho 0.75 e Itatuba 0.82.

Os resultados por áreas indicam, por exemplo, que Campina trabalhou sem planejamento para o ano de 2015, pois o mesmo não foi estruturado por meio de programas, indicadores, metas e ações. Em recente entrevista a mídia nacional a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan alertou que cidades podem representar riscos à saúde, ao ser questionada recentemente sobre os ser riscos à saúde e a vida urbana de quem vive numa cidade mal planejada.

O que ocorre não é uma surpresa. Por anos, vemos um número cada vez maior de desastres causados pela falta de planejamento’, disse.  Para Chan, cabe a prefeitos e políticos locais garantir que haja investimentos suficientes e regras claras para evitar desastres. São eles, segundo a número 1 em saúde da ONU, que tem o poder de estabelecer onde se pode construir e como evitar desastres. A avaliação da OMS é de que a desigualdade social é o principal motivo das ameaças que uma cidade representa para a saúde da população.

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Redação
Com TCE e OMS

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