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O procurador geral do município de Cajazeiras, Rogério Oliveira, afirmou que se a decisão judicial que bloqueou as contas do Fundo de Participação Municipal de Cajazeiras não for revertida, a Prefeitura poderá não pagar os salários de novembro e dezembro.
O ‘sequestro’ das contas do Fundo de Participação dos Municípios de Cajazeiras foi determinado nesta semana pela juíza da 4ª Vara da Comarca local, Silse Maria Nóbrega, para pagamento de salários atrasados dos servidores municipais da gestão de 2008, quando o prefeito era Carlos Antônio, marido da atual prefeita, Denise Albuquerque.
A decisão da magistrada determina que os valores confiscados do FPM sejam depositados em conta até que chegue à quantia de R$ 1.973.349,00 (um milhão, novecentos e setenta e três mil, trezentos e quarenta e nove reais).
“Processando esse bloqueio, o Município vai ficar inviabilizado de pagar os meses de novembro e dezembro do funcionalismo público. Há, sim, a preocupação em pagar os funcionários, mas se pagar todos os RPV’s de uma vez, vai inviabilizar o pagamento dos salários de novembro e dezembro de 2016”, declarou o procurador em entrevista ao Diário do Sertão. Ele irá recorrer da sentença.
Da Redação
Com Diário do Sertão
