Sindicato garante adesão total de grevistas de bancos na Paraíba

Publicado em quarta-feira, setembro 7, 2016 · Comentar 


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Os bancários da Paraíba iniciaram nesta terça-feira (6) uma greve geral por tempo indeterminado. Com a paralisação, os serviços bancários oferecidos pelas agências passam a funcionar com apenas 30% da capacidade. A decisão pela greve foi feita em assembleia específica, realizada na noite de quinta-feira (1º), na sede do Sindicato do Bancários da Paraíba, em João Pessoa.

De acordo com a categoria, a greve foi a uma reação à falta de conversas com os banqueiros, que segundo os bancários, se negaram a oferecer uma proposta que valorizasse a categoria. Após quatro rodadas de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs reajuste de 6,5% no salário, que segundo a categoria não cobre a inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcelo Alves, afirmou nesta terça-feira (6) que todas as agências bancárias da Paraíba aderiram à greve nacional da categoria, por tempo indeterminado. No entanto, a população terá acesso aos serviços básicos, como reposição aos caixas eletrônicos e pagamentos de benefícios.

Segundo Alves, a greve na Paraíba teve adesão total dos bancários. “Está tudo tranquilo, correndo como programado. Houve uma adesão total da categoria, não só na Grande João Pessoa, mas também no interior do Estado. Estamos unidos e conscientes de que só a luta irá garantir um reajuste melhor”, garantiu o presidente.

Perguntado sobre se alguma agência se contrapôs à greve, Marcelo Alves disse que, “não houve nenhuma resistência e sim coragem e consciência”.

Os bancários pedem por melhorias no índice de correção proposto pela banqueiros. Após quatro rodadas de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs reajuste de 6,5% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil.

Para que o consumidor não seja prejudicado, é importante que os clientes bancários utilizem meios alternativos, como pagamentos por meio dos caixas eletrônicos. Paulo Porto, coordenador do Procon de Campina Grande, explicou que 90% das contas podem ser pagas pelo caixa e as demais, caso não se consiga pagar com funcionamento em 30% das agências, podem ser pagas após o vencimento sem acréscimento de juros.

“Se ele tentar todos os meios e não for possível, ele precisar ir até o seu Procon municipal, caso a cidade disponha, para abrir uma reclamação e a partir de um procedimento do próprio Procon, tirar os encargos e multas do boleto”, explicou. Em João Pessoa, o secretário do Procon, Marcos Santos, se reuniu com representantes do sindicato para que os serviços de abastecimento de envelopes para depósitos continuassem, nem que os clientes fossem impedidos de entrar nas agências.

Da Redação
Com Pbagora

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