Estamos em um momento de acordos, conchavos e articulações, período em que antecede as convenções para as eleições deste ano. Em todos os municípios os pré-candidatos se movimentam para aglutinar forças e chegar as convenções ‘turbinados’ de apoios de lideranças e da opinião pública.
Em Mari não é diferente. No domingo (10) o PSD confirmou durante evento o nome de seu pré-candidato, o ex-prefeito Antonio Gomes.
O evento teve o reforço da assessoria jurídica do ex-prefeito coordenada pelos competentes advogados Fábio Rocha – especialista em direito eleitoral – e Dr. Alberto Jorge. Ambos confirmaram que não existe nenhum impedimento jurídico para o registro da candidatura de AG, levando o público ao delírio.
Este colunista que deu rápida passada no recinto para conferir os bastidores do encontro partidário pôde conferir: grande público, animação e muitas caras novas advindas de outro conglomerado político da cidade.
Dizem os pdsistas que o evento superou todas as expectativas, tanto que pode resultar surpresas que devem acontecer até as últimas horas que antecedem as convenções.
O comando do PSD afirma que diferente das eleições anteriores, as articulações, estratégias e adesões serão mantidas em sigilo para evitar atrapalho de última hora. Muitos canais de conversação foram abertos com lideranças e forças políticas após o evento, mas tudo será mantido no mais absoluto sigilo até a convenção.
No outro lado, o grupo liderado pelo prefeito Marcos Martins, ainda não conseguiu gerar um fato novo que empolgue a militância e os correligionários que até agora assistem parados a repercussão do evento dos opositores.
O anuncio do nome escolhido para vice na chapa situacionista será o fato previsto para causar repercussão, mas isso pode acontecer apenas as vésperas da convenção, já que pelo que parece a estratégia é gerar uma expectativa entre os postulantes ao cargo. Há quem diga que o vice já está escolhido.
O silêncio do suplente
É notório que o suplente de vereador Dedé da prefeitura ‘baixou a bola’ depois da arriscada movimentação que resultou na suspensão do programa do sindicato levado ao ar pela rádio local. Ao pedir a suspensão do programa, Dedé pode ter ‘quebrado’ a confiança com a família Martins, já que os argumentos para tal atingiram em cheio a figura do pai do prefeito, o vereador sindicalista José Martins.
Assim, as chances de Dedé ser provável vice na chapa situacionista foram de ‘água abaixo’. Pelo que comenta-se o suplente tentará mesmo ser titular, desta vez através do voto popular.
Toques da coluna
– Em determinada cidade do brejo a vaga de vice em uma determinada chapa está sendo disputada como leilão: quem pagar mais é dono da disputada cadeira!
– Determinada figura política já teria recebido de um pré-candidato a prefeito de uma cidade da região a bagatela de R$ 12 mil para garantir o apoio e sua pré-candidatura a vereança, dizem que o acordo chega a R$ 50 mil.
– A justiça eleitoral estará atenta ao que fugir dos ditames da lei, portanto senhores políticos, fiquem ligados pois se vacilar se dará mau.
Marcos Sales
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