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Manifestantes a favor da legalização da maconha na Paraíba realizam marcha neste domingo (12), a partir das 16h20, pela orla de João Pessoa. A concentração do evento, organizado pelo Coletivo Antiproibicionista da Parayba e grupos independentes, acontecerá no Busto de Tamandaré, na Praia do Cabo Branco, de onde os participantes partem em direção à Quadra de Manaíra, local de encerramento da marcha.
Além da defesa da legalização, a edição da Marcha da Maconha deste ano luta contra o fascismo e o conservadorismo; pelo fim do extermínio e encarceramento das juventudes negras, pobres e periféricas; contra a violência de gênero, o machismo e a LGBTfobia; e pelos direitos ao auto cultivo de maconha para diversos fins.
De acordo com os organizadores, durante o percurso da marcha acontecerão intervenções artísticas e políticas que contarão com o apoio de um carro de som. Os manifestantes terão direito a falas direcionadas para levantar a reflexão sobre a política de drogas e sua proibição, fomentando a discussão sobre temas como: racismo, violência contra a mulher e maconha medicinal. “Haverá diversas intervenções artísticas espontâneas e algumas pessoas estarão com instrumentos musicais animando o percurso e, no final, haverá o encerramento com um grupo de Maracatu”, informaram.
Em João Pessoa, a marcha pela legalização acontece desde 2008, mas nem sempre teve o nome de Marcha da Maconha. Em 2010, foi quando começou a se chamada assim. Em 2008, a manifestação foi proibida pela Justiça, na época era conhecida com o nome “Marcha pela Liberdade”. Em 2011, de acordo com o Coletivo Antiproibicionista, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a legalidade da marcha, dando parecer favorável pra que ela acontecesse. Desde então, a Marcha pela Maconha acontece anualmente no país inteiro, geralmente, nos meses de maio ou junho.
A Marcha da Maconha é uma manifestação internacional, que começou nos Estados Unidos. Desde então, segundo o Coletivo Antiproibicionista da Parayba – que organiza o evento desde 2015 – o evento só cresce e a cada ano mais cidades e países marcham pela legalização da maconha.
Da Redação
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