Diante da possibilidade de ver diminuída a sua influência na bancada do PMDB na Câmara Federal, com a recondução de Leonardo Picciani (PMDB-RJ) à liderança do partido na Casa, o presidente do Legislativo, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passou a defender a apresentação de uma terceira candidatura para forçar um segundo turno; o nome mais ventilado estaria sendo o de Hugo Motta (PB); Picciani não é bem visto por Cunha devido à sua proximidade com aliados da presidente Dilma; suas articulações renderam dois ministérios à bancada da sigla na Câmara, durante a reforma ministerial feita no ano passado.
Diante da possibilidade de ver diminuída a sua influência na bancada do PMDB na Câmara Federal, com a recondução de Leonardo Picciani (PMDB-RJ) à liderança do partido na Casa, o presidente do Legislativo, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passou a defender a apresentação de uma terceira candidatura com o objetivo de tentar levar a disputa ao segundo turno. A ideia é dividir os votos de Picciani com outro candidato com perfil moderado em relação ao governo. A eleição acontece no dia 17 de fevereiro.
O deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), que chegou a assumir a liderança por uma semana no final do ano passado com apoio de Cunha, e dos antigovernistas da bancada, manteve seu nome na disputa.
Picciani não é bem visto por Cunha devido à sua proximidade com aliados da presidente Dilma Rousseff (PT). A relação entre o parlamentar do Rio de Janeiro e a base governista ficou mais estreita durante as negociações para a reforma ministerial no segundo semestre do ano passado.
As articulações do parlamentar do Rio de Janeiro renderam dois ministérios à bancada do PMDB na Câmara Federal. Picciani indicou os novos ministros da Saúde e da Ciência e Tecnologia, os deputados Marcelo Castro (PMDB-PI) e Celso Pansera (PMDB-RJ).
A disputa pela liderança do PMDB também deverá ser discutida durante a reunião entre presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente da República, Michel Temer.
Da Redação
Com Rio 247