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Berço do clã Maranhão, uma das famílias políticas mais importantes da Paraíba, a cidade de Araruna, no curimatáu paraibano, se prepara para um dos mais acirrados embates políticos de sua história contemporânea.
A família Maranhão está fora do poder local à oito anos, quando Wilma Maranhão deixou a prefeitura e não conseguiu eleger seu sucessor, que perdeu para um tradicional adversário político, o atual prefeito Vital Costa.
Na esfera estadual, desde a morte do saudoso senador José Maranhão, que a família também não tem espaço político e de poder, seja com mandatos eletivos ou influencia partidária no MDB, partido que foi casa familiar por década dos Maranhão. Resta, então, a luta para retomar o controle político de Araruna.
Se depender de Benjamim Maranhão, 2024 será o ano do tudo ou nada, tanto que ele já iniciou sua peregrinação pelas comunidades, visita a amigos e articulação com aliados políticos no sentido de organizar os soldados para a batalha eleitoral.
Não se pode negar que o clã Maranhão ainda é muito forte na cidade, apesar de não ter tido êxito nas eleições de 2020, onde o próprio Beijinha perdeu o pleito para Costa, mas mantém um seleto grupo de tradicionais mdbistas que seguem orientação da família.
Críticas a gestão
Na semana passada, Benjamim Maranhão disparou uma série de críticas a gestão do prefeito Vital Costa, acusou o prefeito de tentar apagar o legado deixado pelo ex-senador e ex-governador José Maranhão ao encaminhar a Câmara de Vereadores projeto que retirou o nome de Zé Maranhão de um ginásio de esportes e abandonou uma praça de frente ao ginásio que estaria tomada por mato.
As denúncias estão sendo feitas pelo ex-prefeito e publicadas nas redes sociais causando intensa repercussão pelo município.
Redaçao/ExpressoPB