Mersinho diz que desoneração sobre combustíveis causou prejuízo bilionário e quer que governo Lula apresente solução

Publicado em sexta-feira, dezembro 30, 2022 · Comentar 


A medida que reduziu impostos e deixou a gasolina e diesel mais baratos no governo Bolsonaro tem prazo até este 31 de dezembro de 2022. Mersinho quer que governo Lula apresente proposta.

O deputado federal eleito Mersinho Lucena criticou a desoneração de impostos sobre combustíveis e espera por uma solução viável apresentada pelo governo Lula, a partir de 2023. A medida que reduziu impostos e deixou a gasolina e diesel mais baratos no governo Bolsonaro tem prazo até este 31 de dezembro de 2022.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta sexta-feira (30), Mersinho Lucena apontou prejuízo bilionário ao país com a desoneração e pediu interferência do governo Lula. “Eu acredito que terá que haver interferência do governo, se for na desoneração dos impostos, se for de outra forma que seja apresentada, de uma forma que possa ser reduzido ou segurado esse preço”, declarou o deputado eleito que será empossado na Câmara em fevereiro do ano novo.

“A gente tem que aguardar a clareza do plano de governo com relação a essa questão dos combustíveis. O presidente Bolsonaro, nos três primeiros anos de mandato, houve aumento de combustíveis que a gente chegou até quase R$ 7. Houve uma desoneração de impostos de combustíveis, mas fez com que o Estado brasileiro perdesse mais de R$ 50 bilhões de arrecadação”, disse Mersinho, ao Arapuan Verdade, conforme apurou o ClickPB.

Ainda segundo Mersinho Lucena, “esses R$ 50 bilhões que foram deixados de ir para outras áreas, inclusive social, educação e saúde. Então tem que haver uma clareza na proposta do novo governo e mostrar se vai continuar essa desoneração em detrimento de uma arrecadação, ou se vai chamar o mercado com a Petrobras para poder agir.”

O deputado eleito lembra que “o aumento de combustíveis influencia diretamente na inflação, no preço da cesta básica, na parte logística de transporte. Então tem que haver uma clareza para que a gente possa ter uma posição. Se deixar que o mercado se autorregule, o preço vai subir. Então vai caber ao governo preparar um plano claro para que a gente possa discutir a melhor solução. Que seja feita da melhor forma para que o povo pague essa conta.”

Da Redação 
Com ClickPB

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