Reviravolta: Marido de mulher encontrada morta com mãos e pés amarrados é principal suspeito do crime

Publicado em quarta-feira, novembro 9, 2022 · Comentar 


A professora Éllida Ferreira, de 26 anos, encontrada morta com pés e mãos amarrados em São Paulo, teria sido assassinada em frente ao filho recém-nascido, de 6 meses, após ser espancada pelo marido e ter levado um tiro. A informação foi confirmada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Nico Gonçalves, que participou do interrogatório do suspeito nesta quarta-feira (9).  Os detalhes foram revelados por reportagem do site R7.

Segundo o site, a versão dada pelo marido dela, Luis Santos, é de que a mulher teria saído de casa em direção à rodoviária Tietê para visitar a mãe, em Campinas, no interior de São Paulo, no último sábado (5). A mulher teria ficado sem bateria no celular e, portanto, incomunicável.

O professor de artes marciais ligou para a família dela, que informou que Éllida não havia chegado. O que eles não sabiam é que o homem teria arquitetado tudo, de acordo com a investigação.

Na segunda-feira (7), o corpo da professora foi encontrado em um córrego na zona leste de São Paulo completamente desfigurado. Além disso, ela estava com pés e mãos amarrados e tinha um ferimento causado por bala.

Ainda de acordo com o repassou ao site o delegado-geral, até para descartar o corpo da esposa, o homem levou o filho. O suspeito, que disse aos familiares que estava passando mal, não foi ao velório da mulher. Em seguida, ficou incomunicável.

A polícia havia chamado Luis para prestar depoimento, junto com a mãe e a irmã dela, na terça-feira (8), mas ele não apareceu.

Na manhã desta quarta (9), ele chegou com um advogado ao DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), prestou depoimento e, na sequência, foi preso.

Caso semelhante na Paraíba 

O caso de Éllida tem fortes semelhanças com o caso da professora paraibana encontrada morta dentro de um açude no último sábado (05) na cidade de Cuité, com os pés e mãos amarrados.

Em se tratando da paraibana, a polícia classifica como uma investigação complexa para se chegar a autoria do crime e não mais revelou detalhes do que está sendo apurado.

Da Redação 
Do ExpressoPB

 

 

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