Simone Tebet anuncia apoio a Lula: “reconheço nele o seu compromisso com a democracia” (vídeo)

Publicado em quarta-feira, outubro 5, 2022 · Comentar 


Simone Tebet e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

A candidata derrotada do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, anunciou nesta quarta-feira (5) apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que enfrentará Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial marcado para o dia 30 de outubro.

“Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos seus últimos dias de campanha quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, que é legítimo, mas sem apresentar as suas propostas completas, depositarei nele o meu voto porque reconheço nele o seu compromisso com a democracia e com a Constituição, o que desconheço no atual presidente. Meu apoio não será por adesão. Meu apoio é por um Brasil que sonho ser de todos”, afirmou Simone.

A senadora, que almoçou com o ex-presidente nesta quarta-feira, para discutir o apoio, respondeu aos eleitores que “imploraram” para que ela ficasse neutra no segundo turno. “Me omitir seria desonrar minha trajetória política. Não anularei meu voto. Não votarei em branco. Há um Brasil a ser imediatamente reconstruído e reunido”, justificou. Disse ainda que “não está autorizada a sair das ruas” na segunda etapa da disputa.

Em sua fala, ela apresentou ainda cinco sugestões ao programa de governo de Lula, que já haviam sido discutidas com o candidato do PT.

A emedebista apareceu na terceira posição na votação realizada no último domingo (2). Ela teve 4,16 dos votos (4,9 milhões de votos. No Mato Grosso do Sul, onde Simone é senadora, Bolsonaro conseguiu 52,70% (794.206 votos) e Lula, 39,04% (588.323 votos computados).

 

No País, o ex-presidente ficou em primeiro lugar, com 48% dos votos válidos (57,2 milhões) no primeiro turno da eleição, contra 43% (51 milhões) de Bolsonaro.

Bolsonaro foi o primeiro presidente a perder a eleição em primeiro turno desde 1997, quando a reeleição foi aprovada.

Da Redação 
Com Brasil 247

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