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A vereadora do município de Mari, Dja Moura, vítima de ataques do perfil fake “Mari que o povo não ver” e autora da denúncia na Delegacia de Crimes Cibernéticos, concedeu entrevista na manhã desta terça-feira (26) ao Programa Liberdade de Expressão da Rádio Araçá FM apresentado pelo radialista Jailton Alves.
Dja Moura historiou como ocorreu o desenrolar da descoberta pela Policia Civil da Paraíba dos detentores do perfil fake que destratou e difamou uma série de cidadãos marienses, inclusive a própria e sua família.
A parlamentar justificou o fato de expor os nomes dos indiciados pelo PC, para servir de exemplo para aquelas pessoas que teimam em acreditar que a internet é uma terra sem lei e lamentou a falta de empatia daqueles que denigrem, agridem e expõe a vida das pessoas de forma tão violenta sem levar em conta o que essas atitudes provoca no outro: depressão, tristeza e até suicídio.
Quanto a fala de um dos indicados pela Polícia Civil como detentor da conta fake, no último sábado (23) no Programa Araçá em Debate na mesma emissora, Dja ironizou: soube até que ele ligou no sábado para sua defesa, e todo mundo está massível de defesa, mas uma defesa que ela vem acompanhada de muita hipocrisia, de muita falsidade mesmo, o relatório é bem claro, não sou eu quem falo é a policia civil mesmo quando diz que o senhor João Marcos juntamente com a senhora Jakeylma são os detentores da conta fake”, disse.
Para Dja, a contestação de João Marcos deve ocorrer contra a polícia que identificou o IP, o telefone, o email e endereço, constando esse perfil na lista dos que cometem crimes cibernéticos.
“Então meu caro, se o senhor deseja passar essa informação falsa para os marienses não será possível, se o senhor acha, como ele disse que utilizaram os dados dele para fazer isso, ai o senhor vai ter que resolver com a polícia, processe a polícia, a forma como ele falou é que como se fosse processar quem descobriu, então processe a polícia”, disse.
Dja Moura disse que decidiu não deixar mais isso impune e anunciou que uma série de pessoas difamadas pelo perfil fake “Mari que o povo não ver” lhe procuraram e devem acionar os seus detentores na justiça.
Segunda acusada joga responsabilidade para João Marcos
A vereadora Dja Moura revelou que a segunda acusada de ser a detentora do telefone, a sra. Jakeylma Glória, a procurou e negou que tenha utilizado o chip para criar a conta, mas confirmou que o chip era utilizado por João Marcos ao longo do tempo.
Dja disse ter orientado a Jakeylma a prestar o BO na Delegacia para que o responsável possa responder pelos seus atos.
Da Redação do ExpressoPB
