Em Sobrado, oposição reage a provocação de George: “não traio e tão pouco cuspo no prato de amigos e familiares”

Publicado em quarta-feira, novembro 10, 2021 · Comentar 


Coube ao vereador José Marcone responder as provocações do ex-prefeito de Sobrado, George Coelho, da tribuna da Câmara Municipal, após as declarações do ex-prefeito de que se fosse dada as chaves do hospício aos vereadores de oposição eles quebrariam tudo.
Marcone lamentou os termos pejorativo em que o ex-prefeito se dirigiu aos representantes do povo.

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O vereador Marcone exigiu respeito e disse não aceitar ser chamado de doido junto com seus colegas.

Marcone criticou o fato do ex-prefeito tratar a gestão de seu sucessor como se fosse sua, ao ponto de afirmar, mesmo sem assumir cargo algum, que faz parte da gestão e tratar o prefeito como se fosse um mero coadjuvante de seu próprio governo.

Cobrado em uma entrevista do prefeito para que explicasse porque saiu de sua base de sustentação, o vereador José Marcone disse que não é objeto para se vender, nem ser comprado e  ressaltou que cumpre o papel que o povo lhe delegou.

Marcone chegou a dizer que pode levar a justiça a acusação feita também por George que teria sido comprado pela oposição para que ele prove o que diz.

“Não traio e tão pouco cuspo no prato de amigos e familiares, eu sim não tenho preço e não estou a venda…” disparou o vereador para em seguida alertar para o poder que o ex-prefeito ainda detém nos cargos da prefeitura, onde todos as funções são assumidas por gente de sua gestão: “essas pessoas são da confiança de quem? do ex ou do atual?”, ironizou.

José Marcone se disse decepcionado com George, de quem foi líder do seu governo por oito anos, por estar sendo mal tratado e humilhado pelo ex.

O vereador abriu o verbo e revelou as humilhações que sofreu por George durante seu poderio na prefeitura sobradense: “tive a oportunidade de subir na vida pública, mas sempre fui impedido por alguém e esse alguém era o ex-prefeito”.

Marcone descreveu George como imperador: “‘imperoso’ na mente e no coração”; e provocou o ex-prefeito a dizer como se deu a vinda do atual prefeito, à época vereador de oposição a compor sua bancada.

Por fim, Marcone disse que a sua saída do grupo de situação foi um alívio, porque não suportava a “punhalada” pelas costas que recebeu por diversas ocasiões, a última sendo quando pleiteou a Presidência da Câmara e foi escanteado como carta fora do baralho.

“A minha carequinha [Manel] não aguentava mais esse peso maldito na minha consciência e resolvi, determinei e a atitude foi tomada, ta sendo e vai ser pro resto da minha vida… foi mesmo, meu vereador, que ter tirado aquela caminhoneta do meu lombo, mas to aliviado graças a Deus…”, finalizou.

Da Redação 
Do ExpressoPB

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