A Coordenadora da Policlínica Municipal em Mari, que oferece o serviço de Pronto Atendimento (PA) lamentou a saída de uma médica da unidade alegando maus tratos e agressões sofridas por parte de pacientes.
Na semana que sucedeu o carnaval, no domingo (10) a médica do plantão, Dra. Isabella, teria sido agredida por pacientes que procuraram atendimento na unidade e entregou o plantão. Ao deixar o local, a médica teria escrito em uma rede social: “saindo da faixa de gaza, tchau”.
Em entrevista ao Programa Liberdade de Expressão da Rádio Araçá FM, a Coordenadora da unidade, Wagna Sousa, lamentou o desrespeito que os profissionais vem sofrendo por parte da população. “Agressão aos profissionais é inadmissível, posso até dizer que é falta de caráter de quem usa desse expediente”, disse.
Na avaliação da coordenadora, as pessoas estão sendo insufladas nas redes sociais motivadas por questões políticas e já chegam na unidade agindo de forma agressiva.
A Coordenadora lamentou o que vem ocorrendo e responsabilizou a própria população por possível falta de médico que venha a ocorrer na policlínica. “Médico é fácil de encontrar, mas a fama de que os profissionais que são constrangidos em Mari já se espalhou, muitos deles ficam receosos de vir trabalhar em Mari, portanto, se a situação não mudar vamos ficar sem médico e a responsabilidade é da própria população”, explicou.
Wagna Sousa informou a população quais são os serviços que a policlínica pode realizar, que são serviços de urgência, e revelou que de janeiro até 15 de março já foram feitos mais de 3.800 atendimentos.
Por fim a Coordenadora fez um pedido a população para respeitar os profissionais, deixarem de usar a questão política creditando diretamente ao prefeito alguns eventuais problemas acontecidos na policlínica e foi enfática: “muitas pessoas não perderam a vida por conta dessa policlínica e seus profissionais, que são servidores públicos, funcionários da prefeitura para servir ao povo e não funcionários de prefeito A ou B”, finalizou.
Da Redação
Do ExpressoPB