A vacância da Presidência da Câmara de Vereadores de Sapé, com a morte de Johni Rocha, volta a protagonizar a disputa de poder no legislativo sapeense e desde o dia 02 de outubro que os ânimos encontram-se acirrados entre vereadores do governo e da oposição.
A sessão legislativa do dia 02 de outubro, a qual contou com a presença de 10 parlamentares e elegeu o vereador Luiz Limeira para Presidência da casa foi questionada na justiça pelo Presidente Interino, Wilson Cavalcante, então vice-presidente.
Cavalcante alegou que com o poder legislativo em luto, os parlamentares não poderiam realizar a sessão. A justiça acatou o pedido de liminar do vereador Wilson Cavalcante, anulando a referida sessão e a consequente eleição, mas determinando nova eleição em conformidade com o regimento interno da casa (veja decisão aqui).
Nesta quinta-feira (11) deveria ocorrer a sessão ordinária da Câmara Municipal e a eleição da Mesa Diretora, conforme determina o Regimento Interno, que afirma ainda em seu Art. 64, Parág. 1 que tal sessão só não poderia se realizar se não houvesse quorum e/ou por decisão do plenário.
O Presidente Interino, Wilson Cavalcante, não realizou a referida sessão e justificou que tanto a Tesouraria da casa, como a Presidência teriam sido arrombadas o que impossibilitaria a realização dos trabalhos, mesmo com a presença de 13 vereadores no plenário.
Dispensados da sessão, alguns vereadores se mostraram chateados com a suspensão da sessão. “Não há razão para esta sessão ter sido suspensa, o Regimento Interno no seu Art. 30, parág. 5 determina que a realização nova eleição deve ocorrer na primeira sessão ordinária”, revelou um parlamentar da casa que preferiu não se identificar.
O ExpressoPB.net tentou falar com o vereador Wilson Cavalcante, mas não obteve sucesso, desta forma disponibiliza o endereço eletrônico expressopb2016@gmail.com para que o presidente interino possa se pronunciar.
Da Redação
Do ExpressoPB