VEJA: Seis paraibanos já definiram voto em favor de Temer, um não revelou e cinco vão votar contra o Presidente

Publicado em quarta-feira, outubro 25, 2017 · Comentar 


A Câmara vota nesta quarta-feira (25) a admissibilidade da 2ª denúncia criminal contra o presidente Michel Temer. Bastam 172 dos 513 deputados para o Planalto enterrar a denúncia, que, segundo aliados, vai marcar o início do que o governo considera ser uma nova fase da administração federal.

Após a Casa receber da Procuradoria-Geral da República a peça em que o presidente é acusado de corrupção passiva, deputados votam em plenário pela admissão da denúncia. Os paraibanos Aguinaldo Ribeiro (PP), André Amaral (PMDB), Benjamin Maranhão(SD), Efraim Filho (DEM), Hugo Motta (PMDB) e Rômulo Gouveia (PSD) admitem votar SIM e aprovar relatório que rejeita denúncia contra Temer.

A favor da manutenção da denúncia contra o presidente da república, de acordo com informações da imprensa nacional, estão os paraibanos Damião Feliciano (PDT), Luiz Couto (PT), Pedro Cunha Lima (PSDB), Veneziano Vital (PMDB) e Wellington Roberto (PR). O deputado federal Wilson Filho (PDT) foi o único a não antecipar o voto.

A denúncia apresentada em setembro contra o presidente Michel Temer diz que ele passou a exercer o papel de líder de organização criminosa em maio do ano passado, quando assumiu interinamente o governo, após o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff.

Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), Temer teria papel de destaque pelo comando do chamado “PMDB da Câmara”, parte do núcleo político que desviou recursos não só da Petrobras, mas como de diversos órgãos do governo.

De acordo com a narrativa da PGR, com a Presidência da República sob Temer, esse grupo passou a concentrar poderes que antes pertenciam ao PT no esquema de corrupção descoberto na Operação Lava Jato.
A segunda acusação contra Temer, por obstrução de Justiça, diz também que ele teria “instigado” o empresário Joesley Batista – dono do grupo J&F – a pagar propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao doleiro Lúcio Funaro para que este não fizesse delação premiada; o acordo de colaboração acabou sendo firmado depois.

Da Redação 
Com Paraíba Rádio Blog

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