Baleia Azul: Jogo da morte pode ter chegado à Paraíba desde 2016

Publicado em quarta-feira, abril 19, 2017 · Comentar 


Relatos de pais à Polícia Militar revelam que o jogo da morte, que ficou conhecido como jogo da Baleia Azul, pode ter chegado à Paraíba desde o ano passado. Depois da publicação de reportagens na imprensa paraibana, alguns pais têm procurado o comandante do Centro Integrado de Operações da Polícia Militar da Paraíba (Ciop), coronel Arnaldo Sobrinho, que também é Coordenador do Escritório Brasileiro da Associação Internacional de Prevenção ao Crime Cibernético, para relatar casos dentro de suas próprias casas.

Nesta quarta-feira (19), por exemplo, uma mãe procurou o tenente coronel Arnaldo Sobrinho para denunciar que seu filho de 13 anos começou a mudar de comportamento em outubro do ano passado. O garoto, segundo ela relatou, se isolou em seu quarto, não queria falar com os pais e irmãos e deixou de ir à escola.

A mãe revelou ao comandante que ficou preocupada e chegou a acreditar que o adolescente estava com depressão. Foi somente quando viu que o alerta da polícia a respeito do jogo da Baleia Azul que ela percebeu que o caso dele se enquadrava no que estava sendo descrito a respeito do jogo.

Foi então que o menino confessou para a mãe que em outubro de 2016 cumpriu todas as etapas e passou a ser ameaçado pelos curadores do grupo após ter desistido de pular do prédio por duas vezes. O garoto contou para a mãe que estava tentando sair do grupo e não conseguia porque era constantemente ameaçado pelo Skype. Os ameaçadores diziam que ele não tinha mais saída e ele se apavorou, segundo ela relatou para a polícia.

O que mais assustou a mãe é que o menino confessou que ainda chegou a subir duas vezes no topo do prédio onde mora para tentar o suicídio. Conforme narrou à PM, os curadores ameaçavam matar alguém da família do adolescente, principalmente o pai e a mãe. O coronel Arnaldo Sobrinho disse que uma menina de 13 anos foi induzida a subir no teto da escola para tentar o suicídio, mas desistiu.

Da Redação 
Com Focando a Notícia/Por Nice Almeida e Adelson Barbosa dos Santos

Comentários