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Polícia identifica 14 barraqueiros que espancaram casal de turistas gays em PE

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) informou que já identificou 14 pessoas envolvidas nas agressões contra dois turistas em Porto de Galinhas, no último sábado (27). Os empresários Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, de Mato Grosso, foram espancados por comerciantes locais após um desentendimento sobre o preço do aluguel de cadeiras e guarda-sol.

O governo do estado classificou o episódio como um “crime grave” e não um simples incidente, destacando a gravidade da situação em suas redes sociais. A governadora Raquel Lyra (PSD) também se manifestou sobre o caso e afirmou que as agressões não podem ser tratadas de forma leve.

“Esse é um fato que precisa atuar junto à prefeitura e à polícia”, afirmou. A governadora classificou as ações como “absolutamente inadmissíveis” e prometeu dar continuidade à investigação para que os responsáveis sejam punidos.

A agressão começou quando os comerciantes aumentaram o preço cobrado pelas cadeiras e guarda-sol, após uma oferta inicial de R$ 50. Quando o casal recusou pagar o novo valor de R$ 80, os barraqueiros reagiram violentamente, agredindo as vítimas com socos e cadeiradas.

O conflito se intensificou com a participação de cerca de 30 pessoas, que continuaram as agressões até a intervenção dos guarda-vidas da praia.

Os vídeos do momento das agressões mostram o casal sendo cercado por homens que os atacaram com tapas, socos e até jogaram areia no rosto das vítimas. Quando as forças de segurança chegaram ao local, a situação já estava sob controle. O casal foi socorrido por guarda-vidas e levado ao hospital para receber atendimento médico.

O governo de Pernambuco informou que a investigação está sendo tratada como prioridade, com a Polícia Civil responsável pela apuração e busca por todos os envolvidos. A SDS também anunciou que reforçou as ações de segurança em Porto de Galinhas e convocou uma reunião com autoridades locais, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil e a prefeitura de Ipojuca, para discutir o caso.

Veja a agressão:

 

Redação/DCM
Foto Reprodução 

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