A execução do motoboy Diego Borges da Silva, de 35 anos, no bairro Novo Geisel, em João Pessoa, na tarde desta terça-feira (23), escancara a vulnerabilidade de trabalhadores que enfrentam diariamente a insegurança nas ruas da capital. Diego foi morto a tiros enquanto realizava uma entrega, em pleno horário de serviço, o que amplia a gravidade do crime e reforça o sentimento de medo entre profissionais que dependem da motocicleta para sobreviver.
Apuração da reportagem do @hyldinho02 aponta que a vítima foi surpreendida pelos disparos e não teve chance de reação. Os tiros foram fatais e Diego morreu ainda no local, antes da chegada do socorro. A Polícia Civil foi acionada imediatamente, isolou a área e deu início aos procedimentos de praxe, incluindo a perícia técnica.
Segundo informações oficiais, Diego residia no bairro do Rangel, também em João Pessoa. Até o momento da publicação, nenhum suspeito havia sido preso, e a motivação do crime ainda é desconhecida, o que aumenta a pressão por respostas rápidas das autoridades de segurança pública.
O assassinato reacende o debate sobre a violência urbana na Paraíba, especialmente contra trabalhadores informais e entregadores, que circulam por diferentes regiões da cidade e se tornam alvos fáceis da criminalidade. O caso reforça a urgência de políticas públicas eficazes, investigações céleres e ações preventivas para conter a criminalidade e garantir o direito básico à vida e ao trabalho seguro.
Enquanto a polícia busca esclarecer o crime, a morte de Diego se soma a uma estatística preocupante e deixa uma pergunta que ecoa nas ruas de João Pessoa: até quando trabalhadores continuarão pagando com a própria vida pela falta de segurança?
Redação/ExpressoPB
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